RIO - As vozes dos pregadores se calaram dentro dos vagões de trem por determinação da Justiça. Mas a polêmica sobre a realização de atos religiosos nas composições causou gritaria neste fim de semana, principalmente entre lideranças evangélicas, que consideram a liminar concedida pela juíza Viviane do Amaral, da 7ª Vara Empresarial, ao Ministério Público, um desrespeito à liberdade de culto.
De acordo com a decisão, a SuperVia deve recolher aparelhos musicais e microfones dos pregadores. Até o fim da viagem, a aparelhagem será mantida na cabine. Do contrário, a concessionária está sujeita a multa diária de R$ 10 mil.
- Essa decisão é inconstituicional. Um sinal de intolerância e preconceito que acena para perseguição. Daqui a pouco, o caminho estará livre para discriminar outras manifestações religiosas, como as umbandistas. É vedado ao Estado legislar sobre questão religiosa. Essa decisão é esdrúxula e visa a atacar os evangélicos - disse o reverendo Guilhermino Cunha, presidente da Catedral Presbiteriana do Rio.
(Extra online)
Nenhum comentário:
Postar um comentário