Rio - O engenheiro sul-africano William Charles Erasmus, 53 anos, foi vítima de febre maculosa, popularmente conhecida como doença do carrapato. O diagnóstico oficial foi divulgado ontem pelo Ministério da Saúde e a Fiocruz, após o resultado do exame PCR (que analisa o genoma da bactéria) concluído no sábado à noite e confirmado ontem pela manhã. Os especialistas dos dois órgãos descartaram contaminação por arenavírus e suspenderam o monitoramento das 75 pessoas que, desde a morte do empresário, no último dia 2, vinham sendo acompanhadas por terem tido contato direto com William.
“Não há risco e nenhuma possibilidade de contágio de pessoa para pessoa. A bactéria Rickettsia é transmitida unicamente pelo carrapato”, garantiu o vice-presidente dos Serviços de Referência da Fiocruz, Ary Carvalho de Miranda. Somente este ano, no Brasil, 30 pessoas contraíram febre maculosa. Mas o pesquisador afirmou que William foi infectado na África do Sul: “Ele certamente foi mordido lá. O período mínimo de incubação é entre 2 e 15 dias. Em média, o paciente leva sete dias para manifestar sintomas”. O sul-africano chegou ao Rio no dia 23 e menos de 48 horas depois começou a ter febre e mal-estar. Somente no dia 29 foi internado na Casa de Saúde São José, onde morreu três dias depois.
(O Dia Online)
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