As favelas que serão beneficiadas pelo projeto Morar Carioca, que pretende urbanizar 215 comunidades, divididas em 40 grupos, até 2020, num investimento de R$ 8 bilhões, terão a "cara" dos escritórios de arquitetura escolhidos segunda-feira (7) por um concurso promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ) e pela Secretaria municipal de Habitação. Os 40 vencedores, dos 86 inscritos, apresentaram ideias e conceitos de como deve ser a urbanização das comunidades. Em comum entre quase todos, estão a necessidade de integrar cada vez mais as favelas à cidade formal, reduzir o adensamento, garantir saneamento básico e áreas de convivência para os moradores. Outras ideias recorrentes foram o plantio de árvores, a construção de ciclovias nas comunidades planas e de teleféricos ou planos inclinados nas que ficam em encostas. As equipes - que, além de arquitetos, contam com sociólogos, engenheiros e outros profissionais - ainda não sabem em quais locais vão atuar. A decisão deve ser tomada a partir da semana que vem, pela Secretaria de Habitação. A diversidade marcou a escolha dos escritórios escolhidos para elaborar os projetos de urbanização: há desde grupos de jovens até profissionais com a experiência de que atuou no Programa Favela Bairro.
(O Globo Online/Redação)
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