quinta-feira, 17 de março de 2011

Chuvas e ventos no Estado trazidos pelo furacão

No Arpoador

O furacão que era previsto para atingir o estado chegou ontem ao Rio como uma tempestade tropical com ventos de até 65 km/h, provocando quedas de barreiras, enchentes e ressacas. A Coordenadoria de Defesa Civil da Região Norte-Noroeste registrou 303 desabrigados, 881 desalojados e mais de 2.500 pessoas afetadas pelas chuvas nas cidades de Bom Jesus de Itabapoana, Campos, Italva, Itaperuna e Natividade. Na Zona Sul da capital, ondas de 3 metros cobriram a faixa de areia da Praia do Arpoador. Ninguém ficou ferido.
Apesar de o Inmet ter emitido alerta na terça-feira de que o estado seria atingido por um furacão, o meteorologista do Climatempo André Madeira e o Centro Hidrográfico da Marinha (CHM) confirmaram que o que chegou foi uma tempestade tropical, incomum para a costa brasileira na região do Atlântico Sul. O CHM confirmou que emitiu alerta para evitar o tráfego de navios e aviões.
 
“A frente fria associada à formação do ciclone extratropical em alto-mar causou a tempestade. Para ser furacão, seria preciso que os ventos soprassem em direção ao continente, aumentando a força das ondas e a intensidade da chuva”, disse. Nos furacões, os ventos variam de 117km/h a 300 km/h em áreas de baixa pressão atmosférica.
Segundo o Climatempo, o mar no Rio continuará agitado. “As condições climáticas provocarão ondas de até 2,5 m pela manhã, chegando ao fim do dia com menos de 1,5m”, disse Madeira. Ontem, em Macaé, Norte Fluminense, a força das ondas destruiu parte do asfalto e do deque do calçadão da Av. Atlântica, na Praia dos Cavaleiros. Em Paraty, Sul Fluminense, várias ruas ficaram alagadas. Perto do distrito de Mambucaba, uma queda de barreira na Rio-Santos, sentido Santos, interrompeu o trânsito por duas horas. Redação
 

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