O Carnaval carioca 2011 começou oficialmente na noite de ontem, quinta-feira (3), com o Baile de Gala da Cidade, no Armazém 4, no Cais do Porto, festa que se prolongou até as primeiras horas de hoje (4) na área que a Prefeitura está revitalizando com o projeto Porto Maravilha. O Baile de Gala do Rio de Janeiro, um símbolo do carnaval carioca, volta à cidade depois de anos de decadência no fim dos anos 80. Antigamente, ele era realizado no Teatro Municipal. O prefeito Eduardo paes Paes avaliou o retorno dos bailes na cidade e explicou a importância da Zona Portuária do Rio. "Essa região é a origem do Rio de Janeiro. Aliás, um achado arqueológico fantástico essa semana, o cais da imperatriz, o cais do valongo, que chegavam os escravos. A primeira escola de samba do Rio de Janeiro foi fundada aqui nessa região. Então, não tem lugar melhor para mostrar esse renascimento, essa refundação do Rio, em um lugar tão perfeito como a Zona Portuária", disse o prefeito, lembrando ainda que o baile de abertura do Carnaval 2011 homenageou o paisagista Burle Marx, que completaria 100 anos. Ainda nesta sexta-feira, a chave da cidade será entregue para a Corte Real do Carnaval – Rei Momo, rainha e princesas – oficializando o início da festa no Rio em cerimônia no Palácio da Cidade, em Botafogo. No sábado haverá desfile das 11 escolas do Grupo de Acesso. No domingo e na segunda desfilam as 12 escolas do Grupo Especial. Já na terça-feira, a Marquês de Sapucaí apresenta o desfile do Grupo de Acesso B. O desfile das escolas de samba mirins abre nesta sexta-feira (4) oficialmente o carnaval do Sambódromo do Rio de Janeiro. São 17 agremiações formadas por crianças e adolescentes de cinco a 18 anos de idade, de várias comunidades da região metropolitana do Rio, que começam a desfilar às 17h. Não há disputa de título, mas não costumam faltar criatividade, ritmo e samba no pé nos 30 minutos em que cada escola tem para desfilar no Sambódromo. Os desfiles de cada agremiação reúnem de 1.500 a 3 mil componentes, com todos os elementos que caracterizam uma escola de samba, como carros alegóricos, mestre-sala e porta-bandeira, fantasias e bateria. Apesar de o desfile ser semelhante ao das escolas tradicionais, não há competição entre as agremiações mirins. Elas são avaliadas e recebem premiações, mas nenhuma delas é declarada campeã. (Ag. Rio de Notícias/Redação)
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