Jim Carrey desembarca no Rio de Janeiro dia 27 de junho para lançar a comédia "Os pinguins do papai". O ator vai participar de uma coletiva de imprensa e no dia seguinte haverá a première com direito a tapete vermelho para convidados. A estreia em todo Brasil está prevista para 1º de julho. Na trama, Jim Carrey vive Sr. Popper, um homem de negócios sem muita noção do rumo que deve tomar na vida, até o dia em que recebe uma herança inusitada: seis pinguins. Ele tem a difícil missão de criá-los em seu apartamento de luxo em Nova York. (O Globo Online/Redação)
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Jim Carrey desembarca no Rio para lançar filme
Jim Carrey desembarca no Rio de Janeiro dia 27 de junho para lançar a comédia "Os pinguins do papai". O ator vai participar de uma coletiva de imprensa e no dia seguinte haverá a première com direito a tapete vermelho para convidados. A estreia em todo Brasil está prevista para 1º de julho. Na trama, Jim Carrey vive Sr. Popper, um homem de negócios sem muita noção do rumo que deve tomar na vida, até o dia em que recebe uma herança inusitada: seis pinguins. Ele tem a difícil missão de criá-los em seu apartamento de luxo em Nova York. (O Globo Online/Redação)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
ele é o cara...........
O local: coletiva para imprensa de seu novo filme “Os Pinguins do Papai” no Copacabana Palace (RJ). Ao final da sessão de perguntas e respostas, um jornalista se aproxima tímido e pergunta se pode tirar uma foto do Jim, que mesmo sendo assediado por vários componentes da imprensa, envolve o jornalista em seus braços e pede que os dois apareçam juntos na foto. Esta demonstração de carinho comove a todos os jornalistas, que mesmo após a despedida do astro, ainda continuam repercutindo aquela cena. Os organizadores do evento não permitiam fotos, porém o artista inteligente sabe que pequenos gestos significam muito! Nós que trabalhamos na área, sabemos que para cada artista educado, existem dez que esbanjam arrogância.
Se voltarmos no tempo e acompanharmos a trajetória de Jim Carrey, encontraremos a gênese de um showman do tipo que não se fazem mais. Seu início nos espetáculos de stand up comedy ainda na década de setenta foi à base de muita dedicação e confiança. Antes mesmo de conseguir seu primeiro salário razoável como comediante, em uma noite fatídica decidiu fazer um cheque para si mesmo, a ser sacado dez anos no futuro, no valor de dez milhões de dólares. Escreveu no verso: “Para Jim Carrey, pelos serviços prestados como ator” e carregou na carteira pelos anos que se seguiram. Antes de se firmar na área, protagonizou alguns momentos tensos em cima dos palcos. Certa vez começou a ser hostilizado pelo público de forma tão intensa, que os próprios realizadores pensaram em retirá-lo do palco. Foi exatamente neste momento pivotal, que o jovem e inexperiente Carrey demonstrou sua genialidade, simulando estar falando com sua mãe e lhe contando (com lágrimas nos olhos) como estava sendo amado pelo público. Quanto mais as vaias aumentavam, mais o artista se emocionava no palco e dizia coisas do tipo: “Viu mãe? Eu disse que conseguiria!” Resultado: as vaias diminuíram e foram substituídas por efusivos aplausos. Dez anos depois, viria a descontar aquele cheque!
Voltando ao presente, encontramos um ator de carreira estável, legítimo representante de um gênero cinematográfico cada dia mais entregue a caricaturas (como Zach Galifianakis). “Ace Ventura”, “O Máskara”, “Debi e Lóide” e “O Mentiroso” estão entre as melhores comédias da década de noventa. O que dizer de “O Show de Truman”, “O Mundo de Andy” e “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”? Carrey fez por merecer estar no mesmo panteão de ícones como Jerry Lewis, John Candy, entre tantos outros. Ele protagonizou entrevistas históricas no famoso programa de Johnny Carson (que admirava o trabalho do jovem comediante) e elabora cada participação sua na televisão de forma a brindar o público com algo surpreendente (basta lembrar suas participações no David Letterman e na Oprah Winfrey). Basta ele aparecer no palco (seja de qual evento for) que o público já se prepara para ser entretido com alguma novidade. Em um show business cada vez mais descaracterizado, Jim Carrey personifica os grandes showmen (como Bob Hope) que estabeleceram esta indústria no passado.
Finalizo o texto com uma foto que para mim significa muito! O dia em que todos os jornalistas viraram crianças e puderam agradecer pessoalmente toda a diversão que este artista nos ofereceu. Obrigado Jim Carrey!
Postar um comentário