terça-feira, 29 de julho de 2014

Maior exposição já realizada no Rio está em cartaz em 3 lugares; Confira

A mostra “Artevida” explora a relação entre ‘arte e vida’, com foco nas práticas artísticas brasileiras e, particularmente do Rio de Janeiro, entre os anos 1950 e início de 1980. A exposição se propõe conectar e ler certa produção de arte deste período, do Brasil e do sul global, extraindo ligações e correspondência pelas narrativas múltiplas, e desafiar cânones históricos, fora do eixo do hemisfério norte.

A partir destas hipóteses curatoriais, artevida reúne cerca de 110 artistas, oriundos de quatro continentes, e quase 300 obras, em alguns dos espaços culturais mais importantes da cidade: Casa França-Brasil, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Biblioteca Parque Estadual. São pinturas, esculturas, instalações, fotografias, desenhos e vídeos, selecionados pelos curadores, de cerca de 25 países do Leste Europeu, da África, Ásia, do Oriente Médio e das Américas, com ênfase em artistas do sexo feminino.
A exposição está dividida em em quatro eixos, com duas seções principais: Artevida (corpo), na Casa França-Brasil, compreende subseções em torno do autorretrato, do corte e do corpo em transformação; a linha orgânica e a trama como alternativas para a ortodoxia da abstração geométrica; obras interativas, articuladas e participativas, como as obras Bichos de Lygia Clark.
Artevida (política), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, reúne obras feitas sob ou na resistência a regimes autoritários e segregacionistas, em torno de temas como vultos, feminismos, banners, mapas e símbolos nacionais, guerra e violência, racismo, votos e eleições, manifestações, trabalho, censura e prisão.
Os outros dois eixos são: Artevida (arquivo), na Biblioteca Parque Estadual, com cocuradoria de Cristiana Tejo, contará com parte do arquivo de Paulo Bruscky, artista baseado em Recife, com cerca de 400 ítens, expostos em vitrines temáticas, selecionados a partir de seu arquivo de 70 mil documentos: livros de artista, arte postal, convites de exposições, cartas entre artistas, carimbos, adesivos, revistas, recortes de jornal etc. Também faz parte desta seção, na Biblioteca, o Arquivo Graciela Carnevale, membro do Grupo de Arte de Vanguardia de Rosário (Argentina).
Artevida (parque), na Escola de Artes Visuais do Parque Lage estarão obras da artista maceioense Martha Araújo, no palacete neoclássico, a instalação da japonesa Tsuruko Yamazaki no parque e um projeto inédito, o único comissionado pela exposição, do artista do Benin Georges Adéagbo, nas Cavalariças, dentro dos jardins do Parque Lage. (Catrac/Redação)

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