quarta-feira, 7 de março de 2007

Dom João VI no Brasil

A fuga de Dom João VI teve uma repercução diferente aqui no Brasil do que em Lisboa, diferente do temor que se espalhava por toda a Europa, aqui a recepção foi calorosa, consciente em certos casos, não se demorou em ter percebido, a ponto de não hesitar nunca em fazer justiça ao monarca, que teve o mérito de ser denominado, na república, fundador da nacionalidade brasileira. Dom João VI era o homem absolutamente necessário ao meio e ao momento histórico do Brasil.

A imagem eqüestre de D. João, príncipe regente e depois soberano do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, foi pintada por Domingos Antônio Sequeira e está exposta no Museu Imperial, em Petrópolis/RJ.


A tela abaixo mostra D. João VI aos 53 anos de idade, portanto em 1820. D. João de Bragança, nascido em Lisboa em 1767, era o segundo filho do rei de Portugal, D. Pedro III e a da rainha D. Maria. Com a morte do irmão, D. José, tornou-se herdeiro do trono. Em 1792, órfão de pai e com a mãe enlouquecida, tornou-se regente de Portugal. Com a vinda para o Brasil, no início de 1808, tornou-se imperador do reino unido de Brasil e Portugal, título que conservaria até o final de sua vida, mantendo o direito de usar, simultaneamente com o filho D. Pedro I, o título de Imperador do Brasil, mesmo após a Independência.



Leandro Sauerbronn - InformativoRio

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