segunda-feira, 31 de março de 2014

Jorge Vercillo faz show com entrada gratuita


A casa de shows Miranda recebe nesta segunda-feira, dia 31, a gravação do Palco MPB da Rádio MPB Fm, com o cantor e compositor Jorge Vercillo. Serão distribuídas 100 entradas gratuitas,  o resto dos ingressos são sorteados pela rádio em sua programação.
Jorge Vercillo mistura em seu repertório canções que navegam pela MPB como “Ela Une Todas As Coisas”, “Arco Íris”, “Me Transformo em Luar”, “Face de Narciso”,”Memória do Prazer”,”Praia Nua” e  ”Fácil De Entender”. E, todos os grandes sucessos de sua carreira.
O programa Palco MPB é gravado em apresentações gratuitas. Na temporada 2014, as gravações acontecem nos Teatro do Sesi de Jacarepaguá e do Centro e na Miranda. O show acontece Às 18h, mas as senhas começam a ser distribuídas às 18h. A próxima apresentação do programa acontece no Sesi Centro com o grupo “Moinho”. (Catraca/Redação)

Agredida com jogador do Vasco, ex de chefe do tráfico é presa

Dayana Barros Rodrigues, 23, ex-namorada do "Menor P", 32, chefe do tráfico de drogas nas favelas da Maré preso na última quarta-feira, também foi detida nesta manhã pela Polícia Federal. Ela é ouvida na Superintendência Regional da PF do Rio. Não há informações nem sobre como foi a prisão nem sobre quais acusações pesam sobre a jovem.
Ela é pivô do caso que revelou ao país o temperamento cruel de Marcelo Santos das Dores, o "Menor P". Após flagrar Dayana com o meio-campo do Vasco Bernardo, em abril do ano passado, ele sequestrou e torturou o jogador com choques elétricos.
Dayana também foi agredida e levou sete tiros nas pernas, sendo dois de raspão, segundo a polícia. A Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, afirmou que Dayane teria sido atingida por apenas um tiro no joelho. Ela passou por duas cirurgias: uma na perna direita e outra no pé esquerdo.
De acordo com investigadores da 21ª DP (Bonsucesso), o jogador estava num evento junto com a mulher, o volante Charles, do Palmeiras, e Wellington Silva, lateral direito do Fluminense, na favela Salsa e Merengue, também na Maré, quando foi flagrado pelo traficante. O casal teria sido levado para a casa de Marcelo das Dores, no Timbau, onde foi torturado.
Testemunhas disseram à polícia que o jogador só não foi morto porque o palmeirense Charles soube que o casal havia sido sequestrado e foi até a casa do traficante interceder a favor de Bernardo.
Operação
"Menor P" foi preso na última quarta, por policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, em um apartamento em Pechincha, Jacarepaguá, zona oeste do Rio.
Ele é acusado de chefiar o tráfico de drogas da facção criminosa TCP (Terceiro Comando Puro) em 11 das 15 favelas no Complexo da Maré, zona norte do Rio. Durante a prisão, o traficante admitiu que chefiava o tráfico na região.
Policiais encontraram vestígios de que outra pessoa esteve no apartamento com o traficante, mas ela não foi identificada. De acordo com a inteligência da polícia, "Menor P" teria se deslocado da Maré até Jacarepaguá pela Linha Amarela na quarta de manhã.
Investigado há cerca de um ano, "Menor P" chegou a ser monitorado pela PF por um Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) que também será foi utilizado na ocupação do conjunto de favelas da Maré hoje.
"Foi um baque muito grande para essa organização criminosa que ele comanda. O Menor P era o chefe, o comandante dessa organização e disse isso na hora da prisão. Perguntamos se ele estava à frente da facção [TCP] na Maré e ele respondeu: "não, eu sou o dono", disse.
"Então, essa prisão certamente auxilia na ocupação da região", afirmou o superintendente da PF do Rio Roberto Cordeiro.
Dores foi levado para o presídio de Bangu 1, na zona oeste, e pode ser transferido para um presídio federal fora do Estado. Ele tem oito mandados de prisão -a maioria por tráfico de drogas.(Correio do Estado/Redação)

Seminário de Ufologia Especial

Seminário de Ufologia Especial
“UFOs X AVIÕES”
O CONTATO DIRETO ENTRE NOSSA AVIAÇÃO MILITAR E COMERCIAL COM OS DISCOS VOADORES, E AS CONSEQUÊNCIAS DESSES ENCONTROS
(FOTOS E FILMAGENS IMPRESSIONANTES)
Dia 6 de Abril (domingo), das 15 às 19 horas

CASA DE PADRE PIO
 (Rua Assunção, 297 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ)

CONFERENCISTA
Marco Antonio Petit
Co-editor da revista UFO, autor de sete livros, que abordam diferentes aspectos da ufologia, membro fundador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que já conseguiu a liberação de milhares de páginas de documentos oficiais da Força Aérea Brasileira, pertinentes a presença de OVNIs no espaço aéreo do país, antes classificados como sigilosos, etc.

TEMÁTICA DETALHADA DO SEMINÁRIO

Nessa evento mais do que especial o co-editor da revista UFO, e especialista em casos de contato ocorridos entre os discos voadores e nossa aviação militar e civil, apresentará algumas das mais impressionantes experiências em que os UFOs, não só se aproximaram, mas interagiram diretamente com nossas aeronaves militares e da aviação comercial.  Entre os casos que serão abordados, e detalhados por Petit, estão experiências em que os OVNIs foram perseguidos por nossos caças, acompanharam nossos aviões comerciais, militares, e mesmo geraram uma situação de conflito de tráfego aéreo, provocando a possibilidade de choque e de desastres. 

Serão apresentados casos também em que houve mesmo uma aparente interação positiva entre as tripulações de nossos aviões e os próprios ocupantes dos discos voadores.  Outro aspecto relevante será a análise do possível envolvimento dos UFOs com casos de desaparecimentos misteriosos de aviões.  O conferencista revelará detalhes sobre informações recebidas diretamente de altas patentes militares de nosso país, com as quais manteve encontros, ou mesmo entrevistou, que possibilitaram a ele uma visão mais do que realista de como o setor militar se posiciona frente estas experiências e aparições.  Petit revelará inclusive um contato que teve durante um vôo com um OVNI cilíndrico.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
PAULO IANNUZZI
(ufólogo, consultor da revista UFO, especialista em Cabala e estudioso do Egito Antigo)
"UFOs  e LINHAS DE TEMPO”

O mais novo e aprofundado trabalho do conferencista, que será um dos destaques do próximo Fórum Mundial de Ufologia.  Iannuzzi abordará e analisará a interação existente no fenômeno UFO entre as áreas da cosmologia, física, e  aspectos psíquicos.  Uma abordagem multidimensional e multitemporal da realidade da presença alienígena.

* Evento ilustrado com farta documentação visual.

* Divulgue este evento entre seus amigos e amigas. 
Inscrições: (R$ 40,00) no local, no dia do evento, a partir das 14:30h hm. 
Informações: marcoantoniopetit@gmail.com / (21) 99584-1014.
Apoio: 
Casa de Padre Pio (www.padrepio.org.br)
Pilares de Hermes – Escola de Mistérios (pilaresdehermes@gmail.com).
Revista UFO (www.ufo.com.br)  

sexta-feira, 28 de março de 2014

Ônibus levará cariocas para museus da cidade de graça

A segunda edição do projeto “Circuito Cultural Rio Ônibus” acontece no próximo sábado, dia 29. Durante todo dia, os cariocas poderão percorrer museus da cidade sem pagar passagem em um ônibus que saíra do Monumento aos Pracinhas.
Participam do projeto o Forte Copacabana, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Forte do Leme e o Museu Histórico Nacional. O ponto de transbordo será no Monumento aos Pracinhas e lá as pessoas escolhem se vão ao circuito na Zona Sul ou no Centro. Não será cobrada a entrada nos museus participantes.
Os ônibus possuem ar condicionado e piso baixo para facilitar o embarque e desembarque, são acessíveis às pessoas com mobilidade reduzida, e irão circular das 9h às 17h, com intervalo de 40 minutos.  Os museus participantes terão atividades especiais. Para ter mais informações e obter a programação completa, acesse o link. (Catraca/Redação)

Parque Madureira recebe gravação do DVD de Beth Carvalho

Amanhã, 29, Beth Carvalho fará uma apresentação gratuita no Parque Madureira. O show marcará a gravação do DVD da sambista. No repertório,  além dos sucessos da cantora estarão incluídas  composições inéditas e faixas do último CD, “Nosso samba tá na rua”.
O show contará com participação do afilhado da sambista, Zeca Pagodinho. E, ainda haverá uma homenagem as duas escolas da região, Portela e Império Serrano. O evento começa às 19h. (Catraca Livre/Redação)

Caso Cláudia: Justiça do Rio decreta prisão de PMs

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão de dois policiais militares que participaram da operação que resultou na morte da auxiliar de serviços gerais Cláudia Ferreira Silva, que foi arrastada em um carro da corporação após ser baleada no morro da Congonha, em Madureira, e também proibiu que outros três PMs se aproximem da favela.
A 3ª Vara Criminal do Rio ordenou a prisão temporária dos policiais Rodrigo Medeiros Boaventura e Zaqueu de Jesus Pereira Bueno, que atuaram na operação do dia 16 de fevereiro, quando Cláudia foi morta. “Não se pode conceber que o homicídio de uma cidadã que contabiliza o denominado aglomerado social seja admitido como um natural evento do cotidiano. Aí reside a verdade sobre a angústia da exclusão, da desigualdade e da desagregação social. O assassinato de Cláudia Silva Ferreira, uma humilde mulher e vivente em área concebida como ´comunidade´, nas circunstâncias como evidenciadas nessas linhas persecutórias, deve ser tratado como um relevantíssimo fato social e exigir o cabal esclarecimento de todas as circunstâncias que rodeiam o nefasto evento: abatida por disparo de arma de fogo típica de guerra, imediatamente removida do local e conduzida como um animal na caçamba de um carro, com o absoluto desprezo por sua elementar dignidade, a ponto de ter o corpo arrastado pelas ruas da cidade”, destaca um trecho do texto da decisão judicial.
Os PMs Rodney Miguel Archanjo, Adir Serrano Machado e Alex Sandro da Silva Alves, que estavam no carro em que Claudia foi transportada, estão proibidos de ficar a menos de 300 metros da favela da Congonha, e de falar com testemunhas do inquérito que apura a morte dela, inclusive por telefone ou meio eletrônico. Eles também não podem fazer qualquer serviço externo de segurança pública nas ruas. 
A Justiça também revogou a prisão preventiva de Ronald Felipe dos Santos, que foi baleado e preso na mesma operação policial. Suspeito de tráfico de drogas, ele teve a prisão temporária decretada por 30 dias. (JB/Redação)

Vila Olímpica de Vila Isabel oferece curso de iniciação musical

A paixão pela música clássica desde a infância é uma das razões que levaram o diretor da Vila Olímpica de Vila Isabel, Paulo Cerri, a sonhar com um curso de iniciação musical no local. Há cerca de um mês, ele fez um convite ao amigo, vizinho e maestro da Banda Filarmônica do Rio de Janeiro, Antônio Henrique Seixas, para que ele fosse o diretor musical do curso. Seixas aceitou sem pestanejar. As inscrições estão abertas, sem prazo de término.
— A vila olímpica foi criada para ser um equipamento esportivo. Mas sempre acreditei que esse lugar deveria também ser voltado para a educação e a cultura — acredita Cerri, revelando também outro sonho que deu ainda mais gás à sua ideia: — Eu fico imaginando o bairro de Vila Isabel com uma pequena orquestra, que seja. Ficaria muito feliz. Quem sabe não criamos grandes músicos aqui? — diz.
Antônio Henrique Seixas, maestro há 13 anos e formado pela Escola de Música da UFRJ desde 1995, explica as duas etapas do curso.
— Primeiramente falaremos dos fundamentos teóricos, das noções rítmicas e de canto, da história da música e dos compositores, além de notas e partituras. Depois do primeiro contato, iremos para os instrumentos, especificamente violino e violoncelo. ´(G1/Redação)

quinta-feira, 27 de março de 2014

Babá é acusada de matar bebê de sete meses

Uma mulher foi presa no morro de São Carlos, no Estácio, na região Central do Rio, acusada de matar um menino de sete meses na noite de terça-feira. Ingrid de Carvalho Cristiano, de 20 anos, era a babá da criança e, segundo os policiais, confessou o crime. Ela teria admitido que agrediu o bebê porque queria dormir e ele não parava de chorar.
De acordo com policias da 17ª DP (São Cristóvão), Ingrid contou que jogou o menino no chão e que pisou no peito e no pescoço da criança para que parasse de chorar. Antes de ser presa, no entanto, Ingrid tentou contar outra versão à família do garoto. “Quando minha mulher chegou em casa, Ingrid disse que meu filho estava passando mal. Minha mulher saiu desesperada com nosso menino nos braços e conseguiu que ele fosse atendido no Hospital da Polícia Militar, que fica perto do São Carlos. Mas era tarde. Meu filho chegou morto ao hospital”, contou Luiz Henrique dos Santos, de 24 anos, pai do menino.
De acordo com Santos, o laudo médico indica que a criança morreu devido a um forte impacto na região do peito, que atingiu o coração e a coluna. Santos conta que uma criança de 4 anos, filha de Ingrid, teria presenciado a agressão. “Ela disse que a mãe dela pisou no meu filho porque ele estava chorando e ela estava cansada porque tinha ido a uma festa na noite anterior e queria dormir”.
Ingrid, que também mora no morro São Carlos, responderá por homicídio doloso qualificado - quando há intenção de matar e por motivo fútil. Até o fim do dia, ela será transferida para um presídio feminino. (Veja/Redação)

Espetáculo “Um dia Qualquer” passa por Lonas e Arenas

Até o mês de abril Lonas Culturais e Arenas Cariocas receberão o espetáculo “Um dia Qualquer”. A peça é uma  encenação  de  um  texto  teatral  inédito  de  Julia  Spadaccini,  dirigido  por  Alexandre Mello com Anna Sant´Ana, Leandro Baumgratz, Rogério Garcia e Dida Camero no elenco.
A trama se desenrola a partir do encontro de um executivo, um ator que trabalha com animação de festas infantis, uma enfermeira de pacientes terminais e uma professora de inglês. Os personagens interagem com o público durante a peça.
As apresentações terão entrada gratuita. O espetáculo passa também pelas lonas de Anchieta, Santa Cruz, Pechincha, Ilha e, ainda, pelas Arenas Cariocas Jovelina Pérola Negra, na Pavuna e Dricró, na Penha. (Catrac/Redação)
Confira a programação:
Dia 28/03: Lona Carlos Zéfiro – Anchieta – 20hs – zona norte
Endereço: Estrada Marechal Alencastro – S/n – Anchieta
Telefone: 3019-1654
 Dia 30/03: LONA JACOB DO BANDOLIM – 20HRS
Endereço: Praça General Simonard – Pechincha – caderno Barra
Tel: 2425-0825
Dia 03/04: Lona Renato Russo – Ilha do Governador – 19 hrs
Endereço:  Praça Poeta Manuel Bandeira – S/n – Ilha do Governador
Tel: 97182-2580/ 3366-0589
Dia 06/04: ARENA JOVELINA PÉROLA NEGRA – 19 HRS
Endereço: Praça Ênio s/n – Pavuna  – zona norte
Tel: 2886-3889

Ônibus e carro são incendiados em ato que fechou via na Praça Seca


Quatro ônibus e um carro foram incendiados durante um protesto na Rua Cândido Benício, na altura da Rua Capitão Menezes, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, no fim da tarde desta quarta (26). Um imóvel comercial também teria sido depredado, segundo o 9º BPM (Rocha Miranda). O ato chegou a fechar a Rua Cândido Benício.

Segundo informações do subcomandante do 9º BPM, o motivo da manifestação seria a morte de um bandido de uma favela da região. O homem teria tido um mal súbito ao se deparar com uma equipe do batalhão e morreu. O major informou que bandidos fizeram uma marca de uma facção criminosa no local da manifestação.

Bombeiros do Quartel de Campinho foram acionados para combater as chamas. As informações são da Polícia Militar. Às 18h50, o Choque chegava ao local. (G1/Redação)

quarta-feira, 26 de março de 2014

PM troca tiros com bandidos na Rocinha e no Alemão

Policiais de UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) trocaram tiros com criminosos no Complexo do Alemão e na Rocinha, entre segunda e a madrugada de ontem.
No Alemão, uma equipe fazia uma ronda de rotina, quando se deparou com bandidos na rua Joaquim Queiroz. Houve troca de tiros. Handi Miller Jerônimo da Silva, 22, foi preso. Policiais declaram ter encontrado um rádio transmissor, seis papelotes de cocaína e um tablete de 30 gramas de maconha com o suspeito.
Na Rocinha, PMs foram alvo de tiros ao patrulharem a Estrada da Gávea, perto da comunidade Dionéia. Nenhum deles se feriu, mas o policiamento foi reforçado. (Destaque/Redação)

Exposição “Seleção de Craques” traz história do futebol

O Teatro Sesi Centro joga nas quatro linhas e recebe a exposição “Rubens Gerchman – Seleção de Craques”, com visitação até o dia 30 de maio.  A mostra conta com o acervo futebolístico do artista plástico que passou a vida fazendo trabalhos sobre o futebol.
A exposição conta com  reproduções de obras da série “Futebol”, por meio de ampliações em formato lambe-lambe, adesivos, vídeo, aplicativos para tablets, além de uma instalação com camisetas que remete a uma obra do artista exibida no Museu de Arte Moderna – MAM, em 1982. A mostra tem curadoria de Marco Antonio Teobaldo.
A visitação acontece de segunda a sexta, das 10h às 19h. A visitação é gratuita. O Sesi Centro fica  na Av. Graça Aranha, 01 - Centro. Para maiores informações: telefone  21 - 25634163. (Catraca/Redação)

terça-feira, 25 de março de 2014

Produtores apostam em bairros como Tijca e Méirer para eventos culturais

Chacal e seu CEP 20.000 são ícones da cultura carioca que, ao longo das últimas décadas, se espraia pelos baixos e praias da Zona Sul. Leo Feijó, à frente de espaços como a Casa da Matriz e o Cinemathèque, ajudou a moldar esse mesmo cenário a partir dos anos 1990. Mais novo, o produtor-artista-agitador Qinho cresceu no mesmo ambiente e, ao surgir, foi recebido como novo “menino do Rio” (leia-se sal, sol e, logicamente, sul). Hoje, os três olham para o norte — a Zona Norte. Eles desenvolvem projetos no Imperator — Centro Cultural João Nogueira, um dos polos da região, localizado no Méier. Não se trata de coincidência, ou iniciativa específica, oficial, do espaço da prefeitura. Outros projetos, espalhados por outros bairros, mostram que, depois de anos reduzido a fronteiras que iam do Leblon à Lapa, o mapa cultural do Rio que é visto parece começar a se deslocar para onde a bússola aponta.
— Tá vazando — define Qinho, num termo que toca na ideia de saturação evocada por outros artistas e produtores entrevistados para a reportagem. — Esse circuito de Zona Sul e Lapa começou a ficar asfixiado.
Não se trata de uma revitalização ou de um resgate. A cultura na Zona Norte, é claro, seguiu ativa desde sempre, a despeito da falta de investimentos ou de políticas públicas para a região — basta pensar no funk carioca, mais poderosa manifestação cultural da cidade das últimas décadas. O que acontece agora parece ser a junção, por um lado, de novas demandas da área (com o surgimento de uma jovem geração de produtores e o reconhecimento da existência de um público local) com a necessidade, por outro, do crescimento dos limites da cidade viável para o mercado da cultura de vanguarda (jovens artistas, linguagens experimentais). Uma cidade que se tornou pequena, espremida nos bairros nobres. E que agora, como exposto na metáfora de Qinho, começa a dar sinais de vazamento.
Eventos como o Ocupa Geringonça e Dobradinhas e Outros Tais são o reflexo disso. Realizados na região da Tijuca — pela proximidade com o Centro e com o acesso pelo Túnel Rebouças, o bairro é o que mais dá sinais desse movimento —, ambos já apresentaram artistas que seriam associados ao público da Zona Sul e a palcos como o (hoje fechado) Studio RJ, Audio Rebel ou mesmo o Circo Voador. Nomes como Curumin, Letícia Novaes, Ava Rocha, Céu e Metá Metá. Além disso, há outros pontos comuns, como a criação de espaços novos (o terraço de um restaurante na Praça da Bandeira, no caso da Dobradinhas, e quadras nos morros do Borel e da Formiga ou o estacionamento do Sesc Tijuca, como ocorre no Ocupa Geringonça) e o cruzamento de artes plásticas, música, cinema, design e fotografia.
— A agenda carioca de shows, que para a maioria dos artistas costuma se limitar à Zona Sul, não se sustenta — avalia Julianna Sá, idealizadora do Dobradinhas, série de shows realizada nos últimos meses que gerou um EP de canções inéditas feitas pelos músicos participantes (o lançamento será no dia 31 de março). — Quando pensei o Dobradinhas e Outros Tais, me pareceu um evento próprio para a Zona Sul, afinal os artistas se consolidaram lá, seu público estaria lá. Mas não é verdade. Há, obviamente, uma série de pessoas na Zona Norte interessadas em mil coisas. E não é uma novidade. O grupo Severiano Ribeiro investiu na reforma e na inauguração de salas de cinema na Conde de Bonfim pouco antes da abertura do metrô na Saens Peña. Queriam competir com a facilidade de se chegar à Zona Sul. Esse esforço, por décadas, deixou de existir, houve um abandono das iniciativas pública e privada. As pessoas se acostumaram que, pra ir ao cinema ou para ver um show, elas precisariam deixar seus bairros. Não é ruim deixar o próprio bairro, pelo contrário, é viver a cidade do tamanho que ela de fato tem. Só que esse tamanho, culturalmente, ficou pequeno.
O Ocupa Geringonça é uma parceria do Sesc Tijuca (que sustenta financeiramente o evento) com o coletivo Norte Comum (que faz a curadoria). O Norte Comum é um exemplo claro desse novo pensamento sobre a cidade, de abertura e circulação. Ele promove ações espalhadas pela cidade — uma das mais bem sucedidas é o Sarau Tropicaos, no Hospital Nise da Silveira, no Engenho de Dentro — seguindo a ideia expressa no texto de apresentação de sua página no Facebook: “O intuito não é de fechar o território, e sim de abrir”.
— O Norte Comum veio de uma ansiedade de muitos de produzir coisas para as pessoas que moravam na Zona Norte — explica Carlos Meijueiro, um dos articuladores do coletivo. — Um dos desejos era aproveitar os espaços já existentes, como na Tijuca temos o Teatro Ziembinski, o Centro Municipal de Referência da Música Carioca... Fomos bater na porta do Sesc e assumimos a curadoria do Geringonça. Acaba chegando também um público da Zona Sul, sobretudo nos eventos da Tijuca. Isso tudo vem num momento em que a cidade está te empurrando para fora. É cada vez mais difícil existir e resistir no Rio. É cada vez mais difícil arrumar um trabalho que pague a permanência aqui. O único caminho acaba sendo se reunir. A galera está se juntando para aproveitar o momento e entender o que vai fazer.
Leo Feijó trabalha na região com a mesma perspectiva, em projetos como o Território Criativo Grande Méier, em parceria com o Imperator.
— A ideia é estimular uma rede de produtores locais. — Você passa na Rua 24 de Maio e vê casas antigas enormes, mal cuidadas. São imóveis com aluguéis acessíveis, à espera de quem os ocupe com iniciativas culturais. Essas condições já se deram em Manchester (na Inglaterra), na Lapa, em Botafogo. Agora é ali, explica Feijó.
O produtor acredita que o aumento do custo de vida contribui para a percepção de que a cidade precisa crescer na direção da Zona Norte.
— Seu aluguel aumenta em 100%, e você é obrigado a considerar que a cidade não se limita à Zona Sul.
Chacal, que levará para o Imperator seu CEP 20.000 (será o CEP 20 Méier), defende essa movimentação:
— Tem que ir para a Zona Norte, é onde as coisas estão acontecendo. Há até uma percepção do poder público, editais que pensam a territorialização da cultura (no edital para seleção de Pontos de Cultura, de setembro de 2013, a Secretaria Municipal de Cultura estabeleceu um corte por território, determinando que 60% dos pontos fossem nas Zonas Norte e Oeste). Vem surgindo um pensamento interessante sobre a região, com caras como Marcus Faustini e (o diretor teatral) Marcus Galiña.
Qinho, que dialoga com o Norte Comum, levará ao Imperator o projeto Rio Música Contemporânea. Nele, em shows mensais, nomes da nova cena musical carioca dividem o palco com um artista consagrado.
—Vejo esse movimento como uma volta, um olhar para o lugar de onde a cidade veio — avalia o músico e produtor.Chacal e seu CEP 20.000 são ícones da cultura carioca que, ao longo das últimas décadas, se espraia pelos baixos e praias da Zona Sul. Leo Feijó, à frente de espaços como a Casa da Matriz e o Cinemathèque, ajudou a moldar esse mesmo cenário a partir dos anos 1990. Mais novo, o produtor-artista-agitador Qinho cresceu no mesmo ambiente e, ao surgir, foi recebido como novo “menino do Rio” (leia-se sal, sol e, logicamente, sul). Hoje, os três olham para o norte — a Zona Norte. Eles desenvolvem projetos no Imperator — Centro Cultural João Nogueira, um dos polos da região, localizado no Méier. Não se trata de coincidência, ou iniciativa específica, oficial, do espaço da prefeitura. Outros projetos, espalhados por outros bairros, mostram que, depois de anos reduzido a fronteiras que iam do Leblon à Lapa, o mapa cultural do Rio que é visto parece começar a se deslocar para onde a bússola aponta.
— Tá vazando — define Qinho, num termo que toca na ideia de saturação evocada por outros artistas e produtores entrevistados para a reportagem. — Esse circuito de Zona Sul e Lapa começou a ficar asfixiado.
Não se trata de uma revitalização ou de um resgate. A cultura na Zona Norte, é claro, seguiu ativa desde sempre, a despeito da falta de investimentos ou de políticas públicas para a região — basta pensar no funk carioca, mais poderosa manifestação cultural da cidade das últimas décadas. O que acontece agora parece ser a junção, por um lado, de novas demandas da área (com o surgimento de uma jovem geração de produtores e o reconhecimento da existência de um público local) com a necessidade, por outro, do crescimento dos limites da cidade viável para o mercado da cultura de vanguarda (jovens artistas, linguagens experimentais). Uma cidade que se tornou pequena, espremida nos bairros nobres. E que agora, como exposto na metáfora de Qinho, começa a dar sinais de vazamento.
Eventos como o Ocupa Geringonça e Dobradinhas e Outros Tais são o reflexo disso. Realizados na região da Tijuca — pela proximidade com o Centro e com o acesso pelo Túnel Rebouças, o bairro é o que mais dá sinais desse movimento —, ambos já apresentaram artistas que seriam associados ao público da Zona Sul e a palcos como o (hoje fechado) Studio RJ, Audio Rebel ou mesmo o Circo Voador. Nomes como Curumin, Letícia Novaes, Ava Rocha, Céu e Metá Metá. Além disso, há outros pontos comuns, como a criação de espaços novos (o terraço de um restaurante na Praça da Bandeira, no caso da Dobradinhas, e quadras nos morros do Borel e da Formiga ou o estacionamento do Sesc Tijuca, como ocorre no Ocupa Geringonça) e o cruzamento de artes plásticas, música, cinema, design e fotografia.
— A agenda carioca de shows, que para a maioria dos artistas costuma se limitar à Zona Sul, não se sustenta — avalia Julianna Sá, idealizadora do Dobradinhas, série de shows realizada nos últimos meses que gerou um EP de canções inéditas feitas pelos músicos participantes (o lançamento será no dia 31 de março). — Quando pensei o Dobradinhas e Outros Tais, me pareceu um evento próprio para a Zona Sul, afinal os artistas se consolidaram lá, seu público estaria lá. Mas não é verdade. Há, obviamente, uma série de pessoas na Zona Norte interessadas em mil coisas. E não é uma novidade. O grupo Severiano Ribeiro investiu na reforma e na inauguração de salas de cinema na Conde de Bonfim pouco antes da abertura do metrô na Saens Peña. Queriam competir com a facilidade de se chegar à Zona Sul. Esse esforço, por décadas, deixou de existir, houve um abandono das iniciativas pública e privada. As pessoas se acostumaram que, pra ir ao cinema ou para ver um show, elas precisariam deixar seus bairros. Não é ruim deixar o próprio bairro, pelo contrário, é viver a cidade do tamanho que ela de fato tem. Só que esse tamanho, culturalmente, ficou pequeno.
O Ocupa Geringonça é uma parceria do Sesc Tijuca (que sustenta financeiramente o evento) com o coletivo Norte Comum (que faz a curadoria). O Norte Comum é um exemplo claro desse novo pensamento sobre a cidade, de abertura e circulação. Ele promove ações espalhadas pela cidade — uma das mais bem sucedidas é o Sarau Tropicaos, no Hospital Nise da Silveira, no Engenho de Dentro — seguindo a ideia expressa no texto de apresentação de sua página no Facebook: “O intuito não é de fechar o território, e sim de abrir”.
— O Norte Comum veio de uma ansiedade de muitos de produzir coisas para as pessoas que moravam na Zona Norte — explica Carlos Meijueiro, um dos articuladores do coletivo. — Um dos desejos era aproveitar os espaços já existentes, como na Tijuca temos o Teatro Ziembinski, o Centro Municipal de Referência da Música Carioca... Fomos bater na porta do Sesc e assumimos a curadoria do Geringonça. Acaba chegando também um público da Zona Sul, sobretudo nos eventos da Tijuca. Isso tudo vem num momento em que a cidade está te empurrando para fora. É cada vez mais difícil existir e resistir no Rio. É cada vez mais difícil arrumar um trabalho que pague a permanência aqui. O único caminho acaba sendo se reunir. A galera está se juntando para aproveitar o momento e entender o que vai fazer.
Leo Feijó trabalha na região com a mesma perspectiva, em projetos como o Território Criativo Grande Méier, em parceria com o Imperator.
— A ideia é estimular uma rede de produtores locais. — Você passa na Rua 24 de Maio e vê casas antigas enormes, mal cuidadas. São imóveis com aluguéis acessíveis, à espera de quem os ocupe com iniciativas culturais. Essas condições já se deram em Manchester (na Inglaterra), na Lapa, em Botafogo. Agora é ali, explica Feijó.
O produtor acredita que o aumento do custo de vida contribui para a percepção de que a cidade precisa crescer na direção da Zona Norte.
— Seu aluguel aumenta em 100%, e você é obrigado a considerar que a cidade não se limita à Zona Sul.
Chacal, que levará para o Imperator seu CEP 20.000 (será o CEP 20 Méier), defende essa movimentação:
— Tem que ir para a Zona Norte, é onde as coisas estão acontecendo. Há até uma percepção do poder público, editais que pensam a territorialização da cultura (no edital para seleção de Pontos de Cultura, de setembro de 2013, a Secretaria Municipal de Cultura estabeleceu um corte por território, determinando que 60% dos pontos fossem nas Zonas Norte e Oeste). Vem surgindo um pensamento interessante sobre a região, com caras como Marcus Faustini e (o diretor teatral) Marcus Galiña.
Qinho, que dialoga com o Norte Comum, levará ao Imperator o projeto Rio Música Contemporânea. Nele, em shows mensais, nomes da nova cena musical carioca dividem o palco com um artista consagrado.
—Vejo esse movimento como uma volta, um olhar para o lugar de onde a cidade veio — avalia o músico e produtor. (Na Tijuca/Redação)

Tributo a Elis Regina e Tom Jobim no Santo Scenarium

Na próxima quarta-feira, dia 26, o Santo Scenarium, na Lapa, recebe um tributo a Elis Regina e Tom Jobim. A apresentação será focado no álbum “ Elis & Tom”, o 11º melhor disco do Brasil, segundo a Rolling Stone, que foi lançado em 1974.
A cantora Liz Rosa (Elis, de batismo) e o pianista Antônio Guerra, se aprofundam na obra dos mestres para relembrar canções como Inútil Paisagem, Corcovado, Modinha, Triste, Retrato em Branco e Preto, Chovendo na Roseira e outras obras primas. Os ingressos custam R$5 e a apresentação está marcada para às 19h. Catraca/Reação)

Centro ganha 200 bicicletas de aluguel em 20 estações

O programa Bike Rio está em expansão para além da zona sul. A prefeitura instalou 20 novas estações no domingo, com 200 novas bicicletas no Centro. Até o fim deste ano, a zona norte e a Barra também deverão ganhar novas estações de aluguel de bicicletas.
A prefeitura promete que mais 2 mil bicicletas ainda devem entrar em circulação até o fim deste ano, com a instalação de 200 estações distribuídas entre Centro, Catumbi, Estácio, Cidade Nova e região do Porto; Tijuca, Vila Isabel, Maracanã e imediações; Barra da Tijuca; e zona sul. Hoje, a cidade conta com 600 bicicletas em 60 pontos por 14 bairros.
O equipamento já existente ainda ganha investimento do programa. A previsão é de que até abril todo o maquinário esteja reformado. O aluguel é R$ 10 por mês. (Destaque/Redação)

segunda-feira, 24 de março de 2014

CCBB apresenta filme gratuito sobre Angola

O CCBB apresenta até o dia 24 de março o filme “Njinga, Rainha de Angola”, a partir das 13h, com entrada franca.
O filme é uma viagem no tempo e na história da Angola para conhecer a vida de luta de uma mulher sem medo.
É retratada a trajetória de Njinga, uma guerreira africana que por 40 anos defendeu a independência dos reinos de Ndongo e Matamba, durante o século XVII.
É preciso retirar senha na bilheteria antes das sessões.(Catraca/Redação)

Em reforma de muro, Jockey Club apaga grafites e provoca polêmica

Mesmo com a concorrência, logo em frente, de um dos maiores patrimônios dos cariocas — o verde do Jardim Botânico —, o grafitado muro do Jockey Club Brasileiro (JCB) se impôs, com o tempo, como parte da paisagem do Rio. Mas, há duas semanas, o próprio clube começou a passar uma borracha nesse grande painel que virou, ao longo dos anos, uma obra de arte urbana coletiva, assinada pelos maiores grafiteiros do Brasil e do exterior.
Um trecho conhecido como “muro baixo’’, próximo à Praça Santos Dumont, foi pintado em tom bege, repetindo o que já havia sido feito com a área voltada para a Rua General Garzon. Com o avanço da reforma, trabalhos de grafiteiros da cena carioca, incluindo Carlos Bobi e Bruno Big, e de lendários como o americano Daze, de Nova York, se perderão para sempre. O Jockey é categórico: em nota, diz que vai pintar o muro inteiro e prevê que a iniciativa será concluída em 40 dias.
O clube alega que a obra faz parte de seu projeto de revitalização e que a manutenção do muro é uma exigência do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, da prefeitura, já que o conjunto foi tombado pelo município. O clube afirma ainda que apenas o muro das Vilas Hípicas, na Avenida Borges de Medeiros, não está protegido e poderia ser liberado para o grafite. O Instituto EixoRio, criado pelo prefeito Eduardo Paes na ocasião do decreto batizado de GrafiteRio, publicado em fevereiro, promete se meter na questão para mediar o conflito entre o Jockey e os grafiteiros. A promessa do presidente do instituto, o rapper Marceelo Duguettu, é tentar o diálogo.
Muros sem conservação
A medida do prefeito liberou a artistas postes, colunas, laterais de prédios, pistas de skate, tapumes de obras e muros, com exceção dos considerados patrimônios históricos. Viadutos e fachadas de imóveis públicos e tombados também estão vetados.
— Vamos fazer um movimento e tentar conversar com o Jockey para buscar uma solução. Se a arte urbana foi absorvida por parte de um patrimônio, ela também é parte deste — opina Duguetti, para quem o muro do Jockey em branco seria “irreconhecível”. — Seria mais coerente pintar o muro e convidar cem grafiteiros para fazer uma arte.
Polêmicas à parte, o muro da Rua Jardim Botânico precisa de reforma: em toda a extensão, há queda de reboco, plantas ameaçando a estrutura e rachaduras. Em algumas partes, ele se funde a antigas construções, das quais restam apenas as fachadas. Todo o muro que envolve o Jockey tem três quilômetros.
— Até aprovo a reforma. Mas poderiam catalogar os trabalhos e entrar em contato com os grafiteiros para que os desenhos fossem, após a obra, renovados. O muro faz parte da história cultural da arte urbana carioca, é um patrimônio do Rio — diz Carlos Bobi, grafiteiro de estilo realista e autor de dois painéis. — O muro pintado vai funcionar como uma folha em branco para os pichadores.
Já o presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Washinton Fajardo, afirma que o decreto municipal “prevê respeito ao patrimônio”:
— O ponto concreto é que ele faz parte de um conjunto urbanístico e arquitetônico tombado e precisa ser reabilitado sem grafite. Existem outros muros do Jockey que podem receber intervenções. Os de caráter mais históricos, não.
O grafiteiro Bruno Big diz que viu algumas de suas obras desaparecerem nesse processo:
— Apesar de saber que a nossa arte é efêmera, imagino que todos os artistas ficaram muito insatisfeitos com essa situação. No muro de Berlim, fizeram a East Side Gallery. Os artistas que pintaram o muro nos anos 90 foram chamados para repintar suas obras na parede.
Os grafites ocupam o muro do Jockey desde o início dos anos 2000, quando o artista ACME fez uma homenagem ao músico Marcelo Yuka. (G1/Redação)




sexta-feira, 21 de março de 2014

Leila Pinheiro e o o grupo Molejo levam o melhor do samba para o Parque Madureira

Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Elis Regina, Jorge Aragão, Clara Nunes. Estes e outros grandes nomes do samba terão seus maiores sucessos cantados pela voz suave e afinada de Leila Pinheiro, que apresenta seu show “Eu canto samba” no próximo dia 22, na Praça do Samba do Parque Madureira, em show gratuito e com censura livre.
Acompanhada por jovens nomes do samba, como Maurício Massunaga (cavaquinho e bandolim), Julio Florindo (baixo elétrico), Diogo Cunha (violões) e Luiz Augusto (percussões), a cantora paraense vai pisar pela primeira vez em Madureira em um espetáculo que promete emocionar seu público. A abertura do show fica por conta do jovem Leo Russo, afilhado musical da cantora Beth Carvalho, que vai apresentar as músicas de seu primeiro CD.
A noite termina ao som do grupo Molejo, que fez sucesso nos anos 90 com músicas como Dança da Vassoura, Pensamento Verde e Samba Diferente. A noite não poderia terminar de maneira mais animada. Portanto, aproveite o sábado e corra para o Parque Madureira! (Parque Madureira/Redação)
SERVIÇO
Show Leila Pinheiro
Abertura Leo Russo e encerramento com o grupo Molejo
Horário: 18h
Entrada gratuita

Depois de ataques a UPPs, moradores do Lins, no Rio, reclamam de falta de ônibus nesta sexta

Moradores do Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio, reclamam da baixa oferta de ônibus na manhã desta sexta-feira. Eles afirmam que a frota está reduzida e a espera leva até meia hora, por conduções que passam a cada cinco minutos em dias normais. A comunidade amanheceu com policiamento reforçado após a base da Unidade de Polícia Pacificadora sofrer ataque de criminosos na noite desta quinta. Três policiais militares foram baleados, incluindo o comandada da UPP do Mandela, o capitão Gabriel de Toledo. Moradores também dizem ter ouvido sons de granadas durante a madrugada.
O conflito teve início no fim da tarde desta quinta-feira, moradores reagirem contra PMs, que tentavam remover ocupantes de um prédio. Foram registrados ataques contra as UPPs Complexo do Alemão, do Parque Arará, em Benfica, e do Camarista Méier, onde um ônibus foi incendiado. Ninguém foi preso. O policiamento está reforçado em todas as comunidades pacificadas do Rio.
Cabral pede ajuda a Dilma
O governador do Rio, Sérgio Cabral, se reúne nesta sexta com a presidente Dilma Rousseff para pedir ajuda de tropas federais para atuar nas comunidades pacificadas da capital fluminense. A medida foi anunciada depois de uma reunião de emergência com a cúpula da Segurança Pública do estado. O encontro foi realizado após ataques a bases de apoio às Unidades de Polícia Pacificadora. Três PMs ficaram feridos, entre eles um comandante de UPP.

“Lugar Escuro” tem apresentações gratuitas na Pavuna

Nos próximos dias 21 e 22, a Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, Pavuna, recebe o espetáculo “Lugar Escuro”, que  aborda a questão do Alzheimer. No palco, as atrizes Camilla Amado, Clarice Niskier e Isabella Dionísio interpretaram a avó, mãe e neta, respectivamente.
A peça é uma adaptação do livro homônimo e autobiográfico de Heloisa Seixas, lançado em 2007, e conta como a descoberta da doença de Alzheimer em sua mãe transformou a vida de toda a família. Em cena, Camilla, Clarice e Isabella se embrenham em fatos e emoções que escancaram a dura realidade de quem tem que conviver com um portador de doença degenerativa.
A direção é de André Paes Leme. As apresentações acontecem às 20h com entrada gratuita. (Catraca/Redação)

Leite Elegê tem venda proibida no Rio


O Procon Carioca suspendeu a venda do leite Elegê em todo o município do Rio. A decisão vale para os produtos integral, desnatado e semidesnatado. De acordo com o Procon, a ação - que aconteceu na manhã desta quinta-feira (20) e seguirá durante a tarde - foi motivada após o órgão receber denúncias de consumidores.
Segundo os fiscais, o leite está impróprio para consumo. Cerca de 4.500 caixas de leites de três lotes do produto já foram recolhidos: CDSA16:533; CDNZ23:553 e CDVP06:093.

Secretária municipal de Defesa do Consumidor e coordenadora do Procon Carioca, Solange Amaral disse que mais supermercados serão inspecionados ainda hoje. “Nós suspendemos a venda em todo o município numa tentativa de resguardar a população e até que a empresa produtora do leite verifique o que aconteceu”.
Solange Amaral esteve reunida com Guilherme Portella dos Santos, gerente executivo de Relações Institucionais da BRF. Segundo o Procon, Portella afirmou que também tem recebido reclamações quanto à qualidade do leite comercializado e comprometeu-se a suspender as vendas em todo o mercado.

A empresa BRF foi notificada pelo Procon Carioca com base no Código de Defesa do Consumidor, Artigo 18, Parágrafo 6º, que trata das responsabilidades de oferecer alimentos impróprios ao consumo, e poderá ser multada em R$ 1,210 milhão, além de responder por crime contra o consumidor.

Procurada, a BRF, que detém a marca Elegê, informou, por meio de uma nota, que "com relação à suposta impropriedade alegada sobre o leite desnatado Elegê, informamos que todas as linhas de produção operadas pela BRF são submetidos a rígidas normas de inspeção, com a finalidade de garantir a qualidade de seus produtos. Por precaução e visando total transparência, informamos que a alegada impropriedade se trata de uma quebra da cadeia de proteína que gera sabor e cor alterada no produto, o que não causa danos à saúde ou à integridade física dos consumidores. Reforçamos que o fato não possui relação com o crescimento microbiológico e/ou adição de químicos".

Problemas em 2012
Esta não é a primeira vez que os leites Elegê têm a venda suspensa no Rio. Em julho de 2012, equipes da Defensoria Pública do Estado do Rio e do Procon-RJ circularam por seis supermercados da cidade do Rio em busca de caixas de dois lotes do leite desnatado Elegê considerados impróprios para consumo.

Na ocasião, a Defensoria Pública e a BRF, assinaram um termo de compromisso. O acordo previa a reposição de leite desnatado Elegê aos consumidores que compraram caixas do produto com alteração de sabor. (Extra/Redação)