Só neste domingo (6), foram 12 feridos e um morto.
No Morro da Chatuba, polícia apreende 180 kg de maconha.
Em cinco dias, a troca de tiros entre policiais e traficantes na favela de Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio, já fez quatro mortos – entre eles um policial militar do Batalhão de Operações Especias (Bope) – e 39 feridos.
Só neste domingo (6), uma pessoa morreu e 12 ficaram feridas por balas perdidas. O estudante Vitor Souza Eusébio, de 21 anos, teve perfuração do crânio ao ser baleado no início da tarde e morreu ao dar entrada no Hospital Getúlio Vargas. De acordo com o comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Pinheiro Neto, apenas três dos feridos seriam moradores do local, enquanto o restante estaria supostamente envolvido com o tráfico de drogas.
A PM acredita que traficantes da Vila Cruzeiro se esconderam no Morro da Chatuba, próximo à Vila Cruzeiro, também na Penha. Na tarde deste domingo (6), policiais do Bope e do 16ºBPM apreenderam 180kg de maconha e material para embalagem da droga, além de uma balança de precisão na região. Na mesma operação, foram retiradas barricadas montadas por traficantes nos acessos à favela.
O Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, reafirmou que a operação continuará por tempo indeterminado. Segundo ele, a ação não tem como objetivo apenas prender os assassinos de dois policiais militares que foram fuzilados, na terça-feira (1º), em Oswaldo Cruz, mesmo bairro onde o menino João Hélio foi arrastado até a morte. O secretário afirmou que a operação visa também garantir o direito de ir e vir dos moradores da comunidade.
Barricadas nos acessos
Na tarde de sábado (5), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) destruiu uma casa na parte mais alta da favela Vila Cruzeiro, na Penha, subúrbio do Rio. De acordo com a PM, um paredão que dava proteção aos traficantes foi dinamitado. O local era usado para embalar drogas.
Os policiais também retiraram 15 toneladas de entulho de uma barricada construída por traficantes num dos acessos à favela. O trabalho precisou ser feito com uma retroescavadeira.
G1
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