quarta-feira, 27 de junho de 2007

Reconheça um pitboy


Ele surra a empregada doméstica, espanca prostitutas, joga lata de cerveja nas pessoas dos pontos de ônibus, ofende os trabalhadores que encontra quando volta das noitadas, maltrata porteiros e é o terror da vizinhança. O perfil se repete nos agressores de Sirlei de Carvalho, a empregada doméstica da Barra da Tijuca.
Rio - A agressão contra a empregada doméstica Sirlei de Carvalho não foi o primeiro ato bárbaro dos pitboys da Barra. Vizinhos e porteiros do Edifício Palm Springs, onde Rubens Arruda e Leonardo Andrade — dois dos agressores — moram, contam que eles e seus amigos costumam humilhar e aterrorizar pessoas quando voltam das festas, de madrugada. Jogam latas de cerveja quando passam de carro perto dos pontos de ônibus e passeiam com o corpo para fora do veículo ofendendo trabalhadores que chegam ao emprego antes de o dia clarear. De acordo com os moradores, os rapazes também fazem ‘pegas’.
Um funcionário do Califórnia Park, onde Felippe Nery mora, disse que há pouco menos de um ano o estudante e grupo de amigos arremessaram um coco em um trabalhador na Avenida das Américas. Rodrigo Bassalo, que se mudou do Long Beach, é apontado como o mais violento. Os quatro são muito mal vistos pelos funcionários dos prédios. “Felizmente eles foram presos”, comemorou um porteiro do Califórnia Park. Só Júlio Junqueira, morador do Park Palace, é poupado pelos trabalhadores do prédio — é considerado o mais calmo. (Extraído do O Dia Online, 27.06.07)

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