terça-feira, 11 de setembro de 2007

O Campo de Santana, jardim histórico localizado na Praça da República, no Centro do Rio de Janeiro, já não é só espaço de contemplação de uma paisagem bucólica, em contraste com a agitação da área central da cidade. Ele se transformou num depósito de bichos.

Os donos do pedaço são os gatos. Em julho deste ano, eram 106, segundo a contagem da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (Sepda), da Prefeitura do Rio.

A secretaria, que é responsável pelo tratamento de doenças e doação dos gatos do parque, informou que pelo menos um gato é abandonado por dia no local. Em janeiro de 2007, havia 167 gatos, ainda segundo as estimativas.

Os gatos não são a maioria dos animais que vivem no parque. Cerca de 800 cotias, 70 patos e marrecos, 50 micos e 3 pavões também habitam o local, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Estes animais silvestres ficam aos cuidados da Fundação Parques e Jardins.

O parque foi projetado no final do século 19 pelo paisagista francês Auguste François Marie Glaziou e pelo engenheiro Francisco José Fialho. Pela sua importância histórica, é tombado desde 1968 pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac).
(G1.com)

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