
Na próxima semana, Cesar deve mandar à Câmara de Vereadores projeto de lei que regulamenta a ocupação ao longo da nova via, que custará R$ 630 milhões. O edital de licitação está pronto e aguarda só a conclusão de estudo sobre as desapropriações, que deverá custar R$ 140 milhões. “Vamos licitar ainda este ano”, prevê o secretário de Transportes, Arolde de Oliveira.
Para Arolde, a nova via pode ser alternativa para moradores da Baixada e subúrbio do Rio que costumam ir à Barra passando pelo Centro. O T5 fará integração com três ramais de trem (Deodoro, Belford Roxo e Saracuruna) e com a Linha 2 do metrô, em Vicente de Carvalho.
“Não se pode fazer ações isoladas, mas buscar soluções definitivas que dependem de planejamento de trânsito para a cidade e o Grande Rio”, argumenta Ronaldo Balassiano, engenheiro de trânsito. Ele lembra que é fundamental melhorar o transporte público. “Só assim as pessoas deixarão o carro em casa”, defende.
O Rebouças foi inaugurado há 40 anos com duas pitas para 70 mil veículos por dia. Na década de 80, perdeu o acostamento e ganhou mais uma pista nos dois sentidos, o que aumentou a capacidade para 110 mil carros. Hoje, está sobrecarregado: 190 mil veículos diários. No horário de rush, a via expressa recebe 76 mil carros.
O T5 será exclusivo para ônibus. O projeto prevê veículos articulados com capacidade para levar 380 mil passageiros por dia. O Terminal Alvorada, na Barra, deve ganhar bilheterias e roletas. Será construído terminal, no Largo da Penha. O projeto começou a ser elaborado em 2003. Em abril, Arolde chegou a prometer abrir a licitação em um mês.
Outro projeto analisado para melhorar o trânsito é o Metrô sobre Pneus, que criaria oito linhas de ônibus em faixas exclusivas. Uma delas ligaria a Zona Sul à Barra, via orla. Nenhuma empresa apresentou proposta em licitação, no início do ano.
(O Dia)
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