segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Insegurança na UFF: unidades e arredores têm média de um assalto por dia

Quem transita pelos campi da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, e em ruas próximas dessas unidades, corre riscos de ser vítima da violência. Protegidas por frágeis cercas de arame e com número insuficiente de seguranças, a universidade tem sido alvo de ataques de assaltantes, que escolhem quase sempre as mulheres para evitarem reação e terem facilidade para fugir. Segundo as estimativas dos administradores, a média é de pelo menos um assalto por dia.

O episódio da morte do universitário Diego Pader Terry, de 29 anos, que teria se suicidado saltando de uma das janelas do prédio da reitoria em Icaraí, na última segunda-feira, coloca em xeque o sistema interno de segurança.

Os problemas maiores, segundo levantamentos da Divisão de Segurança, ocorrem em áreas pouco iluminadas ou desertas, dentro e fora da universidade. No Campus do Gragoatá, um dos pontos onde ocorrem constantes ataques, é uma área do Caminho Niemeyer, entre os blocos O e N, perto do estacionamento da Concha Acústica de São Domingos. O reitor Roberto Salles se encontrou na semana passada com o comandante-geral da PM, Ubiratan Ângelo, quando solicitou o apoio para policiamento da área ao redor.

(O Fluminense)

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