Quem transita pelos campi da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, e em ruas próximas dessas unidades, corre riscos de ser vítima da violência. Protegidas por frágeis cercas de arame e com número insuficiente de seguranças, a universidade tem sido alvo de ataques de assaltantes, que escolhem quase sempre as mulheres para evitarem reação e terem facilidade para fugir. Segundo as estimativas dos administradores, a média é de pelo menos um assalto por dia.O episódio da morte do universitário Diego Pader Terry, de 29 anos, que teria se suicidado saltando de uma das janelas do prédio da reitoria em Icaraí, na última segunda-feira, coloca em xeque o sistema interno de segurança.
Os problemas maiores, segundo levantamentos da Divisão de Segurança, ocorrem em áreas pouco iluminadas ou desertas, dentro e fora da universidade. No Campus do Gragoatá, um dos pontos onde ocorrem constantes ataques, é uma área do Caminho Niemeyer, entre os blocos O e N, perto do estacionamento da Concha Acústica de São Domingos. O reitor Roberto Salles se encontrou na semana passada com o comandante-geral da PM, Ubiratan Ângelo, quando solicitou o apoio para policiamento da área ao redor.
(O Fluminense)
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