segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Olímpicos levam surra

Engenhão vazio vê feras do Brasileirão dando baile e até ‘olé’ no time de Dunga

Rio - A trilha para o conto de fadas olímpico de Dunga terá um árduo caminho de pedras. Mesmo num amistoso festivo, que mais parecia uma pelada de solteiros contra casados, no qual até a arbitragem teve substituições, e atuando contra uma equipe de craques do Brasileiro em ritmo de férias, a confusa garotada da Seleção pré-olímpica levou um baile e até ‘olé’ na derrota por 3 a 0, ontem, no Engenhão.

O uruguaio Acosta, Íbson e Leandro Amaral marcaram os gols do time de craques. Eles puderam mostrar serviço para Dunga, que, por precaução devido a uma suspensão, não comandou a Seleção e ficou nas tribunas do estádio, deixando o trabalho para o auxiliar técnico Jorginho. Mas, além de Richarlysson, os craques cariocas que se destacaram na partida devem ter ganho muitos pontos com Dunga .

Até Obina, que nem sequer foi relacionado para o amistoso, foi citado na torcida, que brincou dizendo que o atacante rubro-negro era melhor do Alexandre Pato, estrela do time pré-olímpico que esteve apagadíssima.

Com o sol forte, o primeiro tempo foi muito lento, principalmente pela fragilidade da desentrosada Seleção pré-olímpica, que não criou sequer uma única boa chance de gol.
Já a seleção das estrelas esqueceu a ressaca das férias e mostrou seu potencial. Até Acosta parecia também estar querendo uma chance no time de Dunga. Tanto que foi o gringo do Náutico quem abriu o placar, aos 37 minutos. Josiel chutou cruzado da esquerda, Renan espalmou e o uruguaio só tocou para a rede.

No segundo tempo, Dunga e os dois técnicos da equipe dos craques fizeram várias mudanças, desfigurando ambos os times. Mas o show ficou por conta de ídolos do Flamengo e do Vasco, que nem pareciam arqui-rivais e se entenderam em vários lances, ampliando o placar.

Primeiro, foi Leandro Amaral quem cruzou para Íbson marcar, de cabeça, aos 2 minutos. Pouco depois, aos 17, foi a vez de o rubro-negro Leonardo Moura retribuir o passe do vascaíno, colocando a principal estrela cruzmaltina na cara do gol, para marcar de cabeça e fechar o placar.

(O Dia Online)

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