segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Família culpa médico que receitou coquetel de remédios para Ryan

Revolta e inconformismo marcaram o enterro do professor de jiu-jítsu Ryan Gracie, de 33 anos, ontem à tarde, no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Parentes acusaram o psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto de negligência no tratamento de Ryan, que teria tomado altas doses de medicamentos desnecessariamente, o que pode ter levado a sua morte, anteontem, numa cela da 91ª DP (Ceasa), em São Paulo. O lutador havia sido preso no dia anterior acusado de roubar o carro de um idoso e se envolver numa briga com motoboys, no bairro Itaim Bibi.

Segundo a irmã de Ryan, Flávia Gracie, o lutador já estaria mais calmo e controlado quando foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) - ao ser preso, ele estava muito agitado. O médico, no entanto, aplicou um coquetel com seis medicamentos diferentes, atitude criticada pela família de Ryan.

- Eu falei que aquilo podia fazer mal, mas ele encheu meu irmão de remédio. Falou que era para ele não ficar nervoso, mas o matou. Ele veio me pedir desculpas, mas eu não aceitei. Perguntei se ele ia $o Ryan de volta - disse Flávia, acrescentando: - Ele disse que falou para o meu irmão que estava dando um comprimido inteiro de um remédio que, só a metade, poderia deixar alguém em coma. Como era forte, deu tudo.

(Extra Online)

Nenhum comentário: