
- Pintura na fachada não resolve os problemas não, "seu" Sérgio. O problema aqui é falta de equipamento. Os médicos até tentam salvar meu irmão, mas, do jeito que está, não conseguem. Nós votamos no senhor, confiamos no senhor, mas não foi para isso, não - reclamou a dona-de-casa Vera Lúcia de Aguiar Menezes, com o dedo em riste, na entrada do Rocha Faria.
Na saída do Getúlio Vargas, na Penha, mais reclamações. Cabral foi abordado por uma senhora com uma criança de 6 meses no colo, que, aos gritos, cobrava melhorias para o setor de pediatria.
- Governador, é um absurdo o que está acontecendo aqui. Só tem um pediatra. Estou há horas aqui e não sou atendida. Venha ver a situação. Está assim porque não é a sua filha que precisa ser atendida - disse Rosana de Oliveira.
Cabral, que já entrava no carro, resolveu voltar e ir ao setor de pediatria. Chegando ao local, não conseguiu permanecer nem um minuto. Houve gritaria e mais reclamações: havia cerca de 80 crianças esperando por atendimento há até quatro horas.
(Jornal O Globo)
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