Rio - Em apenas dois dias, a força-tarefa montada pelas secretarias municipais de Saúde e Meio Ambiente já percorreu 41 ruas e vistoriou 4.330 casas no Irajá. Em 81 delas (menos de 2%) os 250 agentes encontraram criadouros do Aedes aegypti em vasos e ralos. Segundo o coordenador de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde, Mauro Blanco, o Irajá é um dos bairros com maior índice de infestação do mosquito na cidade. Em 2007, o número de casos foi de 178 — quase 5 vezes maior que o de 2006.
“O índice de infestação no Irajá já chegou a 5%. Ou seja, em cada 100 casas, pelo menos cinco delas tinham criadouros do mosquito. Esse número é cinco vezes maior que o preconizado pela Organização Mundial de Saúde”, afirma Mauro Blanco.
O bairro do Irajá foi escolhido também por ser um dos que registram o maior percentual de rejeição às inspeções domiciliares: 40%. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, esse índice caiu para 15% no sábado e para 25% ontem. Durante a vistoria, técnicos localizaram criadouros do mosquito e recolheram amostras contaminadas em um ferro-velho na Estrado do Colégio. O depósito fica próximo a um conjunto habitacional onde foram registrados casos da doença. (O DiaOnline,8/1)
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