segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Extinções estão mais aceleradas, mas e você com isso?


RIO - Muita gente se sensibiliza com a ameaça de extinção de espécies, sobretudo quando se trata de um ursinho fofo. Mas o desaparecimento de animais e vegetais pode ter implicações muito mais sérias para o mundo do que o simples sumiço de um bicho carismático. Segundo especialistas, as extinções acontecem hoje num ritmo até mil vezes mais rápido do que antes da intervenção do homem. Há 16.300 espécies (animais e vegetais) que podem em breve sumir. O número assusta, mas não é suficiente para expor a realidade. Os sistemas e processos ecológicos são complexos e afetam a vida do homem de diversas maneiras. E ninguém sabe ao certo a magnitude do que pode acontecer a partir das extinções.

- Para um ambiente funcionar bem, tudo tem que estar no seu lugar. A perda de apenas uma espécie pode gerar um colapso. Quando acontece aos poucos, o sistema pode ir se equilibrando, encontrando outros caminhos. A grande questão é que não sabemos qual é o ponto limite, a partir de onde pode começar um desequilíbrio muito maior - comenta Craig Hilton-Taylor, um dos responsáveis pela Red List da World Conservation Union (UICN).
O Globo Online

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