Rio - No mês em que são lembrados os 100 anos da morte de Machado de Assis, até o ‘New York Times’ se rendeu ao escritor brasileiro.
Em reportagem publicada na sexta-feira, o jornal americano fala do reconhecimento tardio do autor pelos países de língua inglesa e anuncia ‘Machado 21: A Centennial Celebration’, série de eventos que vão até sexta-feira nas cidades de Nova Iorque e New Haven, entre mesas-redondas, seminários, leituras e exibição de obras inspiradas nos textos do escritor.
O jornalista Larry Rother cita os elogios de grandes nomes da literatura e crítica mundial: “Susan Sontag, uma admiradora antiga e ardente, o chamou de ‘o maior escritor jamais produzido na América Latina’, ultrapassando até Jorge Luis Borges. Em seu livro ‘Genius’, de 2002, o crítico Harold Bloom foi além, dizendo que Machado era ‘o maior literário negro até então’”.
“Allen Ginsberg o descreveu como ‘outro Kafka’ em uma visita ao Chile em 1961, e no mês passado o escritor Philip Roth traçou paralelos entre Machado e Beckett”, enumera o jornalista. (O Dia Online)
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