quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Escorpiões, problema de saúde pública

RIO - Os incidentes com escorpiões aumentaram 139% nos últimos quatro anos no Município do Rio de Janeiro e por isso já pode ser considerado um problema da saúde pública. De acordo com Rosany Bochner, coordenadora do Sistema Nacional de Infecções Tóxicas e Farmacológicas da Fiocruz, a pesquisa realizada mostrou que o escorpião se adapta a viver próximo ao homem, principalmente em casos de ocupação desordenada. No Estado, o aumento de casos foi de 88%.
A pesquisa realizada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fiocruz identificou mais ocorrências nas regiões Serrana, Centro Sul, Noroeste e Norte Fluminense.
Além de intensa dor, as complicações mais temidas com a picada do são as arritmias cardíacas, o choque e o edema pulmonar, que podem levar a vítima ao óbito, ainda que se a vítima não for medicada a tempo. No caso de crianças menores de 7 anos, a indicação é levar a um hospital imediatamente. Em adultos, o uso de anestésico pode ser a solução definitiva após a picada para aliviar a dor.
Cupinzeiros, cemitérios, madeireiras, serrarias, construções mal acabadas, terrenos baldios, madeireiras, bosques, ferros-velhos, locais de reciclagem e estradas de ferro são os locais onde há o maior número de artrópodes peçonhentos, como os escorpiões... Jornal do Brasil

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