quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Networking, uma saída para a crise

Se há algo que a crise econômica atual está deixando claro, é que o ditado popular "Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro" possui um fundo de verdade. Prova disso é o dispositivo apresentado pela empresa Xing dedicada a desenvolver redes sociais, o famoso networking com o objetivo de fomentar a cooperação empresarial por meio de uma plataforma onde os funcionários podem trabalhar e estabelecer contatos profissionais.

Trata-se de um sistema baseado na Web 2.0 que permite a interação com o usuário, segundo o diretor de marketing da Xing, Francisco Rodríguez, acrescentando que o que se pretende acima de tudo é a troca de experiências.

Similar a outras redes sociais como Facebook e Twenty, esse sistema tem a particularidade de ser exclusivamente destinado a profissionais que queiram compartilhar suas experiências, fotos, eventos e, inclusive, buscar um trabalho adequado a seu perfil. O registro nessa plataforma é gratuito, e para isso os usuários precisam preencher seus dados profissionais, entre os quais pode incluir sua formação e experiência profissional, seus campos e especializações de trabalho e a empresa ou setor no qual desenvolve seu trabalho.

Geralmente homens e mulheres de 25 a 34 anos de idade, os usuários dessas redes costumam ser trabalhadores na ativa ou em processos de seleção, com grau superior e um nível aquisitivo médio-alto. Entre eles, 37% se conectaram a partir de seu posto de trabalho em setembro.

Sucesso americano

O uso de redes sociais para se fazer negócios também é comum nos Estados Unidos, onde serviços de telefonia online são utilizados cada vez mais com fins empresariais, especialmente agora que a crise está obrigando a reduzir orçamentos em muitas áreas.

De fato, uma pesquisa da NewDiligence, empresa especializada em avaliação de mercados, revela que firmas como a Comcast, operadora de TV a cabo; a Intel, fabricante de microprocessadores; e a Dell, fabricante de computadores, recorrem a redes sociais como Twitter, MySpace ou mesmo o serviço de telefonia online Skype.

Tais empresas utilizam essas plataformas seja para comunicar as novidades de seus projetos trabalhistas, seja para a comunicação interna ou a realização de promoções de marketing.

Segundo a pesquisa, 60% dos responsáveis por empresas do setor de Tecnologia da Informação nos EUA usam redes sociais na internet com fins profissionais, e 85% do total usam serviços de mensagem instantânea dentro da própria empresa. Por outro lado, Facebook, LinkedIn, Twitter, YouTube e Digg serviço que permite avaliar notícias publicadas online e compartilhá-las com outros usuários estão entre as páginas mais visitadas.

(Agência EFE - Jean-Arsène Yao)

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