Botafogo x Resende: final cheia de coincidências

No aniversário do Rio de Janeiro, apenas um alvinegro vai comemorar

No dia em que a Cidade do Rio de Janeiro completa 444 anos, Botafogo e Resende decidem, a partir das 16h, no Maracanã, a 44ª Taça Guanabara. Também em um 1º de março, só que em 1894, a Cidade de Minas, hoje a Belo Horizonte do técnico Ney Franco, começava a ser construída pelo engenheiro Arão Reis.

Além de os dois clubes serem alvinegros e terem como emblema uma estrela de cinco pontas, outras coincidências dão um molho especial à decisão de hoje à tarde.

Alberto Macedo, gestor do futebol do Resende, já foi vice de futebol do Glorioso, na administração de Mauro Ney Palmeiro. O apoiador Leo e o volante Márcio Gomes também já atuaram pelo Botafogo, segundo em seu grupo, assim como o adversário de hoje.

Dentro de campo os dois finalistas exibem outras semelhanças. Assim como Ney Franco, Antônio Carlos Roy, técnico do Resende, também escolheu o 3-5-2.

Se manteve o esquema, Ney Franco resolveu mudar as peças. Assumindo o favoritismo e consciente de que o Resende terá uma postura defensiva, o treinador alvinegro escalou um time mais ofensivo. Sacou o cabeça-de-área Leo Silva e colocou o meia Lucas Silva no ataque, ao lado de Reinaldo, abandonando o 3-6-1 utilizado contra o Fluminense.

Alheio às mudanças, Maicosuel deu bem a dimensão do que representaria uma derrota na decisão para a história do clube.

– Se perdermos, ninguém vai querer saber o que houve em campo, se o Resende mereceu... Ficaremos marcados. Mas o que muda é o somente peso da camisa – comentou o camisa 10, certo de que não pode perder, perder para ninguém.

Veja algumas coincidências entre os dois finalistas:

Estrela
Assim como o Botafogo, o Resende também tem uma estrela de cinco pontas como emblema.

Uniformes
Resende e Botafogo têm as cores preta e branca. O Fogão atuará com o uniforme alvinegro e o time sulfluminense, todo de branco.

Ataques
Os finalistas também terminaram praticamente iguais no ataque. O Botafogo fez 16 gols e o Resende, 15.

Superstição
Resende também apelou para superstição. O técnico Antônio Carlos Roy fez questão de treinar nas Laranjeiras, como fez na semifinal.

(Lancenet)