O pai de duas alunas se acorrentou ontem à cerca da Escola Municipal Pêra Flor, em Prados Verdes, Nova Iguaçu, em protesto contra o atraso de quase três anos na reforma da unidade. Ele ameaçou ficar preso à cerca até o reinício das aulas, mas foi aconselhado e se soltou cerca de seis horas depois. Outros cerca de 50 responsáveis por estudantes protestaram com cartazes e faixas contra a falta de aulas para os 800 alunos matriculados no colégio, mas que não têm lugar para estudar.Segundo a Secretaria de Educação, a obra estava prevista para ser entregue em um ano e atrasou porque houve mudança de empreiteira. Segundo o chefe de gabinete do órgão, Emanoel Campos Filho, os serviços prestados pela primeira empresa contratada não estava sendo feito de acordo com o cronograma. Além da reforma geral, a unidade recebeu dois anexos.
Pai de Kelly, 9 anos, e Vitória, 6, Pedro Luís Santos da Silva, 46 anos, ficou acorrentado à cerca para alertar autoridades sobre o problemas dos alunos. Ele, que mora com a mulher e uma filha de 21 anos, trabalha como conferente de carga de caminhão: “Amo minhas filhas e exijo que estejam preparadas. Temos renda de R$ 1,5 mil por mês e não posso colocá-las em escola particular". O Dia Online
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