segunda-feira, 23 de março de 2009

Passeata na orla do Rio pede inclusão de pessoas com Síndrome de Down

Centenas de pessoas se reuniram na manhã de ontem (22) para mais um dia de luta contra o preconceito à Síndrome de Down, na orla de Ipanema e Leblon, na Zona Sul do Rio. A passeata comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down, que foi no sábado (21).
A passeata tinha como tema "a inclusão para a autonomia", que nas palavras de Cláudia Grabois, presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, significa a inclusão de pessoas com a síndrome desde antes do nascimento. “O caminho para a inclusão é a educação”, disse ela.
O objetivo da federação é que essas pessoas tornem-se cidadãos respeitados, plenamente inseridos e tenham direito à autonomia. Isso inclui passar pelo processo escolar em turmas comuns da escola regular, seguindo à idade adulta com trabalho, direitos e deveres idênticos ao de qualquer outra pessoa.
Para Cláudia, ainda há muito que fazer a respeito do preconceito. Por exemplo, um dos maiores problemas enfrentados pelos pais de uma criança com a síndrome, é a inclusão na escola. “As leis a respeito disso são muito boas, mas é preciso cumpri-las”, afirma.
Claudia conta que ainda há escolas que não aceitam alunos com Síndrome de Down ou que cobram uma taxa extra para aceitá-los, o que é ilegal. “Existem muitos casos assim, mas o problema é que as pessoas não cobram os seus direitos, elas preferem procurar outra escola”, diz. Segundo a federação, nascem no Brasil aproximadamente 8 mil pessoas com a síndrome por ano.
(G1)

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