Um dia após o protesto da Organização Não Governamental (ONG) Greenpeace na Ponte Rio-Niterói, que parou a cidade, na manhã de quarta-feira, Niterói viveu outra manhã tumultuada. Todos os acessos para a ponte estiveram congestionados. Os motoristas encontraram retenções nas avenidas Roberto Silveira e Jansem de Melo. A Alameda São Boaventura também apresentou problemas.Como de praxe, os motoristas reclamaram das retenções. Para Cláudio Nilson Pereira, de 47 anos, a chuva foi a principal causa.
"Todo dia temos algum tipo de problema. Na quarta foi o protesto, hoje estamos tendo que enfrentar a chuva. É difícil chegar ao trabalho no horário", reclamou.
Os reflexos dos congestionamentos atingiram a Avenida do Contorno, na altura do Barreto. Na ponte os motoristas que saíam de Niterói encontraram trânsito lento. De acordo com a concessionária Ponte S/A, não foi registrado nenhum acidente, mas os veículos trafegavam lentamente devido a pista molhada. No sentido Niterói o trânsito seguiu normalmente.
Na manhã de quarta-feira, quem tentou se deslocar para o Rio enfrentou um verdadeiro caos. Os ativistas da ONG estenderam uma faixa no vão central da via. Uma faixa da pista sentido Rio ficou fechada gerando engarrafamentos pela cidade. O grupo queria chamar a atenção das autoridades para o problema do aquecimento global.
Vinte e um manifestantes foram detidos e levados para a sede da Polícia Federal de Niterói. Eles foram liberados no início da noite de quarta-feira, após prestar depoimento.
(O Fluminense)
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