segunda-feira, 18 de maio de 2009

Livro mostra enchentes, ressacas, ambulantes e favelas no Rio do século passado

Ao trocar uma bicicleta usada por uma máquina fotográfica, Augusto Malta não imaginava que ocuparia para sempre um lugar valioso na história do Rio. Fotógrafo oficial da prefeitura por 33 anos, o alagoano de Mata Grande é considerado o primeiro cronista visual da cidade. Registrou de tudo um pouco: alterações urbanísticas, momentos históricos, imagens cotidianas, paisagens deslumbrantes, cenas familiares e os mais variados tipos cariocas. O livro "Augusto Malta e o Rio de Janeiro - 1903-1936", de George Ermakoff, que será lançado amanhã, mostra que o fotógrafo conversava com o Rio através das imagens. Ao longo de 288 páginas, além da viagem de volta ao início do século XX, é possível traçar um paralelo com aqueles dias e os de hoje. Entre as cerca de 300 fotos publicadas, chama atenção uma da Ipanema do começo do século passado. O bairro não era nada além de um grande areal, e Vinte de Novembro era o nome de sua principal rua, hoje Visconde de Pirajá.
O livro (R$ 145) pode ser comprado em livrarias ou pelo site www.ermakoff.com.br.
(O Globo Online)

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