segunda-feira, 18 de maio de 2009

Moradores reclamam da falta de orelhões no Centro

Percorrer as ruas do Centro do Rio à procura de um telefone público se tornou uma missão quase impossível. Encontrar algum telefone que funcione está cada vez mais difícil. De acordo com a Telemar, de quase 97 mil aparelhos instalados no Rio, em média 14%, quase três mil por mês, são danificados. O restante foi arrancado e levado por vândalos, e os que restam não funcionam ou estão em péssimo estado de conservação. “A gente procura um orelhão e não acha; quando encontra, reza para estar funcionando, mas é só colocar o cartão e nada”, lamenta Samira Cordeiro. A população reclama pela falta de orelhões em diversas partes do bairro. Na Rua do Riachuelo, em frente ao número 148, o que sobrou foi a base de um dos aparelhos. “A Rua do Riachuelo é de grande extensão, e existem poucos aparelhos e o que tem perto da minha casa está danificado, prejudicando a todos que precisam utilizar para uma emergência, por exemplo”, diz Sandra Regina, moradora do Bairro de Fátima.
O problema prejudica especialmente quem não tem celular e depende do telefone público. No Largo da Carioca, a aposentada Ivone Matos, que precisa dos orelhões, lamenta pela ausência.
“É muito difícil achar orelhão que funcione, eu tive que andar até perto da Cinelândia para achar, mesmo com muita gente que usa celular, o orelhão é importante”, diz.
(Folha do Centro)

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