segunda-feira, 11 de maio de 2009

Saiba como vivem e o que pensam os 4 mil escoteiros do Rio

Quatro mil escoteiros estão atualmente cadastrados no Rio de Janeiro. Dois domingos atrás, boa parte deles estava no Aterro do Flamengo para o Grande Jogo, espécie de gincana anual que reúne escoteiros de todas as idades. Trinta por cento do total são garotas. Há provas de conhecimentos gerais, força física, show de talentos (com direito a declamação de poesia, números musicais e montagem de esquetes teatrais), asseio e postura. Uma braguilha aberta ou um ombro caído, por exemplo, podem gerar notas baixas, comprometendo definitivamente o resultado de uma equipe.
Os escoteiros estão divididos em quatro grupos: os lobinhos (de 7 a 10 anos e que recebem treinamento inspirado na história do Mogli, o Menino Lobo), os escoteiros propriamente ditos (de 11 a 14), os seniores (de 15 a 17) e os pioneiros (de 18 a 21). Depois dessa idade, quem quiser permanecer na organização terá que virar chefe e fará um curso específico para a função. Os chefes são aqueles designados para cuidar dos mais novos. Na divisão ideal, haverá um chefe para cada grupo de cinco escoteiros, mas, com a escassez de gente disposta a participar, já se admite a proporção de um chefe para cada dez crianças. As atividades incluem trabalhos comunitários, reuniões para estudo das Leis do Escotismo, hasteamento da bandeira nacional, canto de hinos e, em ocasiões especiais, tardes dançantes. Fora os acampamentos, claro. Lá, eles aprendem a armar uma barraca em cinco minutos, cuidar da roupa de cama, fazer diversos tipos de nós, reconhecer o canto dos pássaros, descascar batatas e se movimentar com o auxílio de uma bússola.
(O Globo online)

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