segunda-feira, 1 de junho de 2009

Após 30 anos, Barra começa a tratar esgoto

A Barra da Tijuca tinha modestos 28.528 gatos pingados, em 1979, quando o bairro começou uma luta inglória pela construção de um emissário submarino e uma estação de esgoto na região. Trinta anos depois, o sonho do lugar, que conta hoje com 115 mil habitantes, vai virar realidade. A Cedae inaugura, na próxima sexta-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, a unidade de tratamento de esgoto da Barra. A estação reduzirá os poluentes do emissário, que, desde abril de 2007, já retirou das lagoas de Jacarepaguá, Tijuca, Camorim e Marapendi mais de 70 bilhões de litros de rejeitos domésticos, lançados no mar, a cinco quilômetros da costa. Dados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) revelam que os indicadores ambientais das lagoas e praias da região ainda não tiveram qualquer melhora, apesar das inúmeras intervenções da Cedae. Especialistas estimam que mudanças significativas ocorram em uma década. A bióloga Sandra Azevedo, do Instituto de Biofísica da UFRJ, diz que a manutenção dos índices de coliformes fecais indica que o lançamento de esgoto nas lagoas ainda é consistente. Ela coordena um estudo para estimar o tempo de recuperação das lagoas da Barra.
(O Globo Online)

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