quarta-feira, 24 de junho de 2009

Grafite se firma como arte urbana no Rio

A reviravolta sofrida pela arte do grafite no Brasil pode ser comparada aos acontecimentos da vida do artista Rui Amaral. Há 24 anos, Rui foi preso enquanto desenhava em um muro num beco abandonado. Nessa época, o grafite era visto como pichação e não como arte urbana. Passada a discussão e entendida a diferença ente a arte produzida pelos grafiteiros, e o vandalismo provocado por pichadores, os cariocas passaram a conviver muito bem com a cidade mais colorida e ilustrada. O mercado não está apenas favorável para quem trabalha com grafite. A arte é a oportunidade de muitos meninos e adolescentes deixarem as ruas e se tornarem grafiteiros. Essa é a missão do coordenador do núcleo de grafite da Cufa (Central Única das Favelas), Alexandre Ferreira, conhecido como Afa.
“Transformamos aqui o grafite em uma teoria de princípios pedagógicos. É impressionante como, ao conhecer o grafite, os meninos entendem que a pichação não dá barato nenhum”, disse Afa.
(G1)

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