quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mostra expõe esculturas feitas na ponta do lápis

O artista Luiz Paulo Lopes Junior escolheu um meio peculiar para sua obra: faz esculturas na contraponta de lápis HB. É no pedaço diminuto de madeira que ele dá forma a figuras da cultura popular, passando por personagens do maracatu rural, símbolos do carnaval e de festas caipira. Agora, o escultor, de 32 anos, apresenta 110 de suas peças na exposição "O folclore do Brasil na ponta do lápis", que inaugura nesta quarta-feira, às 18h30m, no Centro Cultural da Uerj.
Conhecido como "Luiz do Lápis", o artista começou a trabalhar com esculturas ainda adolescente. O artista Luiz Paulo Lopes Junior escolheu um meio peculiar para sua obra: faz esculturas na contraponta de lápis HB. É no pedaço diminuto de madeira que ele dá forma a figuras da cultura popular, passando por personagens do maracatu rural, da umbanda e do candomblé, símbolos do carnaval e de festas caipira. Agora, o escultor, de 32 anos, apresenta 110 de suas peças na exposição "O folclore do Brasil na ponta do lápis", que inaugura nesta quarta-feira, às 18h30m, no Centro Cultural da Uerj. Conhecido como "Luiz do Lápis", o artista começou a trabalhar com esculturas ainda adolescente. Já aos 17 anos descobriu a arte de desenhar na madeira e no grafite do lápis:
- Sempre gostei de miniaturas - diz. - Além disso, o lápis está muito associado à ideia de cultura popular. Ele está na mão de todo mundo, em todas as classes. E também remete à tradição oral: àquilo que se apaga e se reescreve, sempre. O lápis não tem caráter cristalizado, não é permanente, como a caneta. Assim como a cultura popular, que é transicional, orgânica. O carnaval de hoje não é igual ao carnaval de amanhã.
(O Globo Online)

Nenhum comentário: