segunda-feira, 27 de julho de 2009

Música muda o futuro de jovens carentes

Nas favelas do Rio, um melodioso exército de jovens vem fazendo da música sua arma contra a violência. Eles usam instrumentos como violinos, flautas, trompetes e contrabaixos para substituir os sons de fuzis e metralhadoras por notas musicais. São obras como ‘Asa Branca’, ‘Bolero de Ravel’ e ‘O Guarani’ que encantam meninos como Diego Frazão Torquato, 11 anos, estudante de Violino do Núcleo do AfroReggae e morador de Parada de Lucas. Segundo cálculos do maestro Sérgio Barboza, coordenador do projeto ‘Villa-Lobos e as Crianças’, cerca de 7 mil destes músicos estão crescendo e aparecendo em comunidades carentes do Grande Rio. Para garimpar os talentos juvenis que participam de sua prestigiada orquestra, que completa um ano este mês, o maestro lança mão de artifício muito usado no futebol: os olheiros. Dezenas deles são enviados para descobrir os melhores entre os melhores, que estão espalhados em diversos projetos sociais em favelas do Rio, São Gonçalo, Niterói e Baixada. Atualmente, apenas 30 — com idade entre 7 e 21 anos — fazem parte da orquestra, que se apresentou quinta-feira em Vassouras como uma das principais atrações do Festival Vale do Café.
(O Dia Online)

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