terça-feira, 24 de novembro de 2009

Raras e sem reposição

Elas estão no Aterro do Flamengo desde 1965. Fazem parte do projeto original de Burle Marx e, somente agora, no ano em que se comemora o centenário de nascimento do paisagista, é que resolveram desabrochar. Um presente para para seu finado tutor e aos milhares de cariocas e turistas que visitam a cidade. Mas nem tudo são flores. Literalmente: após a floração, as palmeiras Corypha umbraculifera, conhecidas como Palma Talipot, morrem e a prefeitura ainda não tem uma ação definida para repor as espécies no local. Então, quem ainda não viu, deve se apressar. Se tudo der certo, elas ficam em pé por mais quatro ou seis meses. De acordo com o diretor de Arborização da Fundação Parques e Jardins (FPJ) – órgão vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente – David Lessa, as palmeiras Talipot não são originais do Brasil e, até agora, afirma, não há notícias de hortos que a cultivem no país. Ele garante que a fundação tenta comprar mudas da espécie para promover o replantio. Mas, por enquanto, não há prazos para que a perda seja recompensada.
(JB Online)

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