Filho de deputado, empresário morto em ultraleve faria curso de acrobacias aéreas
Rio - Voar era a mais recente paixão do empresário Benoni Assis Vieira de Oliveira, 45 anos, amante dos esportes radicais. Segundo o pai, deputado federal Arolde de Oliveira, o piloto viajaria para os Estados Unidos, para trocar a aeronave e fazer um curso de acrobacias aéreas. Benoni e o cunhado, o fotógrafo Sérgio Ribeiro de Menezes, morreram em um acidente sábado, quando o ultraleve em que voavam caiu na Lagoa de Jacarepaguá. O corpo do empresário foi cremado ontem à tarde no Caju.
“Ele adorava esportes. Praticou snowboard, motocross, corridas de carros. Estava apaixonado por aviões. Tinha centenas de horas de voo, não sei o que houve”, disse o deputado. Hoje, os destroços do ultraleve tipo RV9 serão retirados da lagoa e periciados pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli e pelo Departamento de Aviação Civil.
Segundo o delegado Rafael Willis, da 16ª DP (Barra da Tijuca), esse tipo de aeronave não tem caixa preta. Para o pai do empresário, a causa do acidente não importa. “Não muda o fato de que meu filho e genro morreram”, disse Arolde. De acordo com a Associação Brasileira de Ultraleves, existem cerca de 200 aeronaves desse tipo no Rio. Nessa época do ano, aumentam os voos panorâmicos. O crescimento anual dos voos fica em torno de 1%.
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