Sufoco para voltar para casa. Quase cem chilenos esperam há três dias, no Aeroporto Internacional do Rio, uma chance de embarcar de volta para o Chile, atingido pelo sexto terremoto mais forte da História. Sem lugar para se hospedar no Brasil, eles estão acampados no Aeroporto Internacional do Tom Jobim. Transformaram o espaço em frente aos guichês de uma companhia área em um quartel general. Por enquanto, não têm a menor previsão de quando poderão embarcar para o seu país. Os primeiros passageiros chegaram ao aeroporto no sábado (26), logo após receber as primeiras notícias do terremoto. Hoje (2), eles chegam ao terceiro dia de angústia pela falta de informações e de reforços. Quase cem chilenos esperam por uma definição. Parte dos passageiros foi levada para um galpão administrativo do Aeroporto. Lá foi montado uma espécie de abrigo. Mas, segundo os turistas, apenas as crianças e os idosos receberam colchonetes para dormir. O restante teve que ficar mesmo sobre o piso. Por isso, muita gente voltou para o saguão. (Bom Dia Rio)
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