Nomes folclóricos de deputados estaduais e federais já estão se tornando uma tradição nas eleições. Eles tentam se aproveitar de alguma fama local para conseguir arrecadar mais votos e - quem sabe? - uma vaga na política nacional. Os que tentam se beneficiar disso vão dos mais famosos - como Mulher Melão e Carlos Alberto Lopes, o Dr. Lei Seca - até os menos cotados, como Nicanor a Seu Dispor e Zefa de Neve. E, no meio dessa verdadeira salada de nomes, alguns se destacam. O candidato a deputado federal Juarez dos Santos tem como apelido Juarez Ouro do Pan. A alcunha origina-se porque, ele de fato, ganhou a medalha de ouro no Pan 2007, lutando caratê. "Vou tentar ganhar alguns votos com a fama dos Jogos", explicou. Já Du Nort ganhou esse apelido nos tempos em que vendia cachorro-quente na Pavuna, zona norte da cidade. E o que dizer do candidato Só Jesus? Viciado em concursos públicos, o apelido era uma frase normalmente usada por ele nos cursos de preparação: "Não tem apostila que salve, aí só Jesus". (Jornal Destak)
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