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“Nasci na beira da Baía e posso dizer que, em toda a minha vida, os últimos 15 anos foram os piores, a situação ficou horrível aqui. Não tem mais peixe, só esgoto”, afirma Lindauro Dutra da Rosa, 75 anos, da terceira geração de uma de pescadores, encalhado no mar negro e espesso da Praia de Tubiacanga, Ilha do Governador, que exala forte mau cheiro.
Esses mesmos 15 anos foram marcados pelo Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), que, com um orçamento inicial de 793 milhões de dólares, equivalentes hoje a mais de R$ 1,36 trilhão, não conseguiu evitar que a cada segundo 25 mil litros de esgoto sem tratamento cheguem à Baía.
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