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Os próximos quatro anos serão decisivos para a Baía de Guanabara. Compromisso assumido durante a candidatura do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016, a recuperação do ecossistema é tratada como prioridade. A previsão da Secretaria Estadual do Ambiente e da Cedae é que as competições de vela dos Jogos sejam realizadas em águas que recebam 80% de esgoto tratado. Para atingir essa meta, estão programadas obras orçadas em pelo menos R$ 1,4 bilhão. Especialistas acreditam que, com o fim do lançamento de esgoto sem tratamento e de lixo, o ecossistema deve se regenerar em cerca de 10 anos. “A Baía de Guanabara tem uma topografia que lembra a de uma privada sanitária. O canal de entrada é responsável pela renovação das águas, através das marés. Com a redução do lançamento de efluentes, em 10 anos ela estaria em condições boas. A Baía de Tóquio e o Rio Tâmisa, em Londres, são exemplos de que é possível recuperar”, afirma o biólogo Jean Valentin, da UFRJ. (O Dia Online)
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