quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Escolas do Rio incluem atividades diversificadas no currículo para evitar evasão escolar

Os muros baixos muitas vezes não foram suficientes para segurar os alunos dentro da Escola Municipal Paulo Silva, em Campo Grande. Mas iniciativas simples, como criar o Dia da Leitura e a Quarta-feira Maluca, adotadas pela instituição no ano passado, têm impedido a fuga desses estudantes, agora mais interessados nas aulas. A inclusão de atividades diversificadas no currículo é um desejo dos próprios matriculados nas séries finais do ensino fundamental (do 6 ao 9 anos) da rede municipal, e eles deixaram isso claro durante a pesquisa Megafone na Escola, realizada entre os meses de março e julho, em 39 escolas cariocas. O trabalho, idealizado pelo Instituto Desiderata, em parceira com a Secretaria municipal de Educação, tem como objetivo orientar a prefeitura em ações que visam à melhoria deste segmento escolar. Ao todo foram consultados 2.194 alunos e 277 professores. Para 24,6% dos estudantes, as aulas podem ser mais interessantes se incluírem computador, internet, vídeos, fotografias, música etc. Aulas de reforço foi a opção citada por 20,8% dos entrevistados e, em terceiro lugar, ficou a necessidade de mais grupos de estudo (16,5%). Na visão dos jovens, problemas complexos que afetam o ensino público na cidade do Rio, como a evasão e a dificuldade de aprendizado, podem ser corrigidos como melhoria na limpeza das escolas (para 29% dos consultados), mais computadores (24,4%), mais espaço para esportes (18,5%) e melhores regras de convivência (13,9%).
(O Globo Online)

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