Após nove arrastões em 11 dias, a PM anunciou a reação à onda de crimes nas ruas. Os agentes vão usar os helicópteros da corporação e terão comunicação integrada com outros policiais, que percorrerão as principais vias em motocicletas para ter maior mobilidade no trânsito. A medida veio depois de o governador Sérgio Cabral anunciar a mudança no comando de 17 batalhões. Apesar de a Secretaria de Segurança alegar que as alterações não foram feitas devido aos últimos assaltos que aterrorizaram a região metropolitana, o relações-públicas da PM, coronel Henrique de Lima Castro, confirmou que o foco dos novos xerifes será combater esse tipo de crime. "O comandante [geral da PM, Mário Sérgio Duarte] está orientando que realmente eles se debrucem sobre esse problema, e a gente ataque de uma forma mais incisiva a esses roubos de carros que aconteceram em alguns locais", disse Castro. Entre as unidades que terão novo comando estão as responsáveis por áreas onde houve arrastões recentes, como o 23º BPM (Leblon). No 2º BPM (Botafogo), bairro em que aconteceu o último ataque, na rua Mundo Novo, quarta-feira, o coronel Antônio Carlos Carballo foi transferido. E no 1º BPM (Estácio), que patrulha o elevado Paulo de Frontin - onde houve dois casos em menos de 12 horas, na terça-feira -, saiu o coronel Cezar Augusto Tanner.
(Destak Rio)
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