terça-feira, 30 de novembro de 2010

Analista israelense traça paralelo entre o Rio e a Faixa de Gaza

Se a topografia das favelas cariocas remete às aldeias xiitas no sul do Líbano, a superpopulação e a desordem urbana podem ser comparadas à Faixa de Gaza. Becos e vielas da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão remetem aos campos de refugiados de Khan Yunis e Jabaliya, onde soldados israelenses pareciam brincar de gato e rato com militantes islâmicos em violentos embates. Diante da ocupação, além de presenciar a chegada das forças de segurança fortemente armadas, em Gaza, civis foram usados como escudos humanos por militantes em fuga - experiência longínqua que pode servir de advertência à polícia carioca na primeira fase da tomada das comunidades.
- Aqui era comum ver militantes de grupos islâmicos, como o Hamas, infiltrarem-se em casas de civis em busca de abrigo. As famílias não tinham como desobedecer. Muitos morreram em ofensivas israelenses por conta de situações como essa. Para as Forças Armadas, é muito difícil distinguir civis de criminosos armados - adverte o analista militar israelense Hanan Grinberg, do site do portal Ynet. - Imprensa e sociedade civil terão papel fundamental no monitoramento das ações da polícia.
(O Globo Online/Redação)

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