Tomando por base os cálculos do secretário municipal de Turismo, 40 dos 47 hotéis e pousadas da cidade funcionam regularmente, como se um desastre natural não tivesse castigado Teresópolis. “85% da rede hoteleira está funcionando. Só dois hotéis ainda têm problemas no fornecimento de luz elétrica”, garante o secretário Michel Al Odeh.
Segundo Michel, a taxa de desistências entre os que já haviam planejado passar o próximo Carnaval cidade da região serrana não passa de 10%. “Isso é normal. As desistências são automaticamente substituídas por outras reservas que estavam na fila”, argumenta o secretário.
Michel Al Odeh está otimista quanto à recuperação da cidade. Ele argumenta que os esforços têm que se dividir em duas frentes. “O eixo que cuida dos desabrigados, da construção das casas populares; e o eixo da recuperação da imagem da cidade, da revitalização total da logística do comércio”.
O secretário municipal de Turismo adianta que em 2011 não haverá Carnaval de rua na cidade. “Não vamos incentivar o carnaval de rua, mas sim os de clubes. O Carnaval de rua não atrai o turista. Teresópolis tem uma característica de ser uma cidade aonde as pessoas vêm descansar”, explica. Segundo os cálculos da secretaria, no ano passado, 1,5 milhão de turistas passaram por Teresópolis – dos quais 70% vêm da capital fluminense e de Niterói. A intenção do Poder Executivo local é aumentar esse índice. Para tanto, está mantido o calendário anual de eventos na cidade.
Além disso, Al Odeh pretende investir no turismo ecológico. Teresópolis está numa “zona de confluência” de reservas naturais: Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Estadual dos Três Picos e Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis. “É um turismo barato. Nós já temos a natureza a nosso favor e temos que fazer dela produto”, pretende. Folha Online/Redação
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