terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Numa sala de um prédio do Centro, Flávia transforma restos de lona em acessórios de moda, como bolsas, sacolas, nécessaires e mochilas. Ao mesmo tempo em que costura os pedaços de vinil colorido, tenta recompor sua vida, afastando-se da rotina cinzenta do Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica. Flávia, de 33 anos, que pediu para ser identificada apenas pelo primeiro nome, cumpre pena de 18 anos e oito meses por homicídio, em regime semiaberto. Ela é uma das detentas selecionadas para trabalhar na oficina que a ONG Tem Quem Queira inaugurou, nesta segunda-feira, na Rua do Rosário 172, no coração do Rio. O projeto é fruto de um convênio entre a ONG e a Fundação Santa Cabrini. O recursos vêm de um patrocinador privado, por meio da Lei estadual de Incentivo à Cultura. Para os detentos, o novo trabalho é mais do que uma chance de ressocialização. A cada três dias trabalhados, eles conseguem reduzir um dia da pena. Além disso, recebem salário mínimo, alimentação e transporte.  (O Globo Online/Redação)

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