terça-feira, 26 de abril de 2011

Poluição sonora mobiliza colégio no Centro do Rio

Com o objetivo de fazer um levantamento de como a poluição sonora pode prejudicar a capacidade auditiva da população, o Colégio Estadual Júlia Kubitschek, no Centro, deu início ontem (25) a uma campanha especial voltada para o problema. Professores, alunos e funcionários foram submetidos a exames de audição, e um decibelímetro mediu a pressão sonora nos arredores da escola. Como o colégio fica na Rua General Caldwell, perto dos hospitais Souza Aguiar e Moncorvo Filho, foi feita uma medição do barulho provocado pelas ambulâncias, em que foi constatado que o nível de ruído emitido chega a 110 decibéis, bem acima dos 50 estipulados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Acima desse valor de referência, o ruído pode causar prejuízo à saúde. A poluição sonora foi a principal reclamação dos estudantes do colégio, dentro do programa de educação ambiental da Secretaria estadual do Ambiente "Agenda 21 escolar: formando elos de cidadania". O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, autor da Lei da Saúde Auditiva, acompanhou na segunda-feira as atividades na escola. Além da medição, equipes da secretaria também vão elaborar, com a ajuda de alunos, o mapeamento acústico da região, destacando os locais mais barulhentos. A partir dessa análise, serão acionados programas de saúde para fazer de exames periódicos em alunos e funcionários.
- A poluição sonora é uma das principais queixas do carioca. Vamos ampliar a campanha para outras escolas e, a partir do segundo semestre, na vistoria anual dos veículos, além de aferir a emissão de gases por carros e motos, vamos medir o ruído - afirmou Minc. (O Globo Online/Redação)

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