terça-feira, 21 de junho de 2011

Festas juninas no Rio têm balão sem fogo e que não causa dano à natureza

O balão, um dos principais símbolos das festas juninas, se tornou um vilão. Soltar, fabricar, vender ou transportar balões que possam provocar incêndios é crime, conforme a legislação. Mas a iniciativa de um grupo de baloeiros no Rio de Janeiro promete resgatar a tradição dos festejos caipiras sem causar danos ao meio ambiente. A alternativa adotada são os balões de ar quente aquecidos por maçaricos, também chamados de balões ecológicos. O comandante do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente, tenente-coronel Mário Márcio Fernandes, alerta que para soltar os balões de ar quente é necessária a liberação do Corpo de Bombeiros, da Aeronáutica e da Polícia Militar. Fernandes explica ainda que a Aviação Civil precisa autoriza o evento, para que não prejudique o tráfego aéreo. “Esse tipo de balão não fere as leis ambientais. Mas é preciso ressaltar que é preciso de alvará para a realização de um evento ou de uma festa que vá ter a soltura de um balão de ar quente. Essa prática já começou a ser utilizada em cidades em que tradicionalmente se soltava balões de fogo, como São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio”, falou o comandante. (G1/Redação)

Um comentário:

SAB disse...

O Balão junino é arte, folclore e cultura garantido nos art. 5, 215 e 216 da nossa constituição federal e pelo decreto 5753 que promulga Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial.

www.sabrio.org.br