segunda-feira, 27 de junho de 2011

Organizado por Urani e Giambiagi, livro analisa fase de prosperidade do Rio

O momento de transformação vivido pelo Rio nos últimos anos pode ser visto tanto como um motivo para comemorar quanto como uma oportunidade de olhar para o futuro. O reconhecimento de que a cidade e o estado conseguiram interromper uma longa trajetória de decadência e a preocupação de que esse movimento se sustente a longo prazo convivem no livro "Rio: a hora da virada", organizado pelos economistas André Urani e Fabio Giambiagi. Lançada pela Elsevier Editora, no mês passado, além de esmiuçar as facetas da nova fase, a obra alerta para a importância de que ela não passe com os grandes eventos que estão por vir e com as atuais gestões de governo. O livro reúne 19 artigos de 32 autores, entre acadêmicos e integrantes dos governos municipal e estadual. Eles abordam desde as condições para a recuperação do Rio até os graves problemas que ainda se apresentam e precisam ser enfrentados. A ideia central, diz Urani, é tentar garantir que a virada continue independentemente dos ciclos eleitorais. - Barcelona, com a experiência de preparação para os Jogos Olímpicos de 1992, aprendeu a fazer política de longo prazo. Existem desafios no Rio que não podem ser resolvidos em um governo. Ninguém despolui a Baía de Guanabara em dez anos ou integra as favelas à cidade formal em menos de 20 anos. Educação e saúde também têm que avançar muito - avalia Urani, um dos fundadores do movimento Rio Como Vamos. (O Globo Online/Redação)

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