Presidente da Siemens anuncia centro tecnológico no Parque Tecnológico da UFRJ terá

Com investimento de US$ 50 milhões, gerando mais de 800 empregos

Na mesa, Maurício Guedes, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Adilson Primo, Siemens do Brasil, Peter Loscher, pres mundial da Siemens, Regis Fichtner, secretário de Estado chefe da Casa Civil, Júlio Bueno, secretário de Estado Desenvolvimento Econômico, Arolde de Oliveira, deputado federal, Alexandre Cardoso, secretário de Estado de Ciência e Tecnologia

Com a construção de um centro tecnológico da empresa alemã Siemens no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, estarão concentradas todas as atividades de pesquisa e desenvolvimento do grupo e serão gerados cerca de 800 empregos.

Um dos objetivos da Siemens com a construção do centro tecnológico é ficar mais próxima da Petrobras e de outros clientes no setor de energia. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, os investimentos no Rio vêm para consolidar uma política do Governo.

A Siemens anunciou um pacote de investimentos de US$ 600 milhões no Brasil, até 2016. No moderno centro de pesquisa e desenvolvimento, que terá cerca de quatro mil metros quadrados, serão desenvolvidas as tecnologias offshore e submarina, além de uma dedicação a pesquisas nas áreas de energias renováveis e softwares, a partir de cooperações com laboratórios da UFRJ. O presidente mundial da Siemens, Peter Lösher, ressaltou o clima sólido e propício a investimentos no país.
 

- Além da confiança que já temos no Brasil, acreditamos muito na criatividade dos brasileiros, não só nas nossas empresas, mas também dentro das universidades. Por isso, essa parceria com a UFRJ – disse Lösher.
 

O presidente mundial da Siemens, Peter Loscher, fala do investimento do Parque Tecnológico

A Siemens tem cerca de 30 mil pesquisadores em todo o mundo e, por dia, surgem 42 inovações criadas por funcionários do grupo. A empresa é a última do trio que venceu a última licitação de terrenos do Parque Tecnológico a se instalar no local. A BG, empresa britânica que atua no setor de óleo e gás, e a EMC, companhia americana do setor de informática, foram as primeiras a investir no estado. No total, são dez empresas atuando no Parque, com um total de investimento que deve chegar a cerca de R$ 500 milhões até 2013.