terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cidade da Música: relatora da CPI elege falta de planejamento como erro mais grave

A obra da Cidade da Música na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, que teve seu nome original de Cidade das Artes retomado pela atual administração municipal, foi alvo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro para apurar denúncias de irregularidades sobre a construção, que já dura quase uma década. O relatório feito pela vereadora Andrea Gouvea Vieira constatou que o ex-prefeito Cesar Maia e outras sete pessoas violaram a Lei Geral de Licitações, a Lei de Responsabilidade Fiscal, as leis que definem os crimes de responsabilidade e de improbidade administrativas e outras condutas tipificadas no Código Penal Brasileiro. A vereadora elegeu a falta de planejamento como o pior problema. "O mais grave é a falta de planejamento total. Começou-se uma obra sem saber o quanto que ela iria custar e se haveria dinheiro para ela. Esta é a primeira improbidade, irresponsabilidade administrativa da Cidade da Música. O que se comprova com as sucessivas extensões dos contratos. A obra ficou parada por mais de mil dias. Isso significa custo e ficou parada porque não tinha dinheiro para que ela pudesse prosseguir. Quando a obra voltou, ela ficou mais cara", explicou Andrea. (SRZD/Redação)

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