terça-feira, 1 de novembro de 2011

Indio da Costa, cacique do PSD no Rio, sonha com 2012

Em seu curto ciclo de vida, o PSD não pode reclamar da hospitalidade no Rio de Janeiro. O partido já tem em sua conta sete prefeitos, 13 deputados estaduais e dois vereadores na capital. Na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), já é a maior bancada. A situação atual do PSD enche os olhos do presidente do diretório estadual, Indio da Costa, que, na condição de cacique para as eleições municipais de 2012, sonha alto: a meta é eleger, no mínimo, 10 prefeitos no estado, contando com sete reeleições. A legenda estará presente em todos os 92 municípios no próximo pleito, seja com candidatos próprios ou com alianças que garantam prestígio – e cargos – nas prefeituras.

O partido está em busca de quadros políticos com projetos afinados e com potencial de alavancar a consolidação da sigla. Já há interessados em disputar prefeituras de cidades importantes do Rio. É o caso de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e de Niterói, na região metropolitana. Serão, pelo menos, 15 candidatos próprios na corrida às prefeituras e outros 15 virão como vice em chapas encabeçadas, sobretudo, por PMDB e PT. “O PSD está montado nos 92 municípios”, afirma Indio.

O partido quer apito em todo o estado. Para começar a construir afinidades com o eleitor, o PSD tenta criar uma rede de políticos capaz de atender os mais variados interesses, e dialogar com os mais diferentes tipos de eleitor. Deputado estadual mais votado, Wagner Montes já está nas fileiras do novo partido. O secretário estadual de Agricultura e Pecuária, Christiano Áureo, já acertou seu embarque no grupo.. Nomes de deputados estaduais conhecidos nos municípios do interior também fazem parte do quadro pessedista. O nicho evangélico estará representado na legenda por Samuel Malafaia, Fábio Silva e Arolde de Oliveira. (Veja/Redação)

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